Já que a
construção dos estádios é irreversível poderíamos adequar esses espaços para
propiciar divulgação da ciência(museus),escolas de treinamento de
professores,atividades culturais e cursos de extensão universitária.As
universidades ,entidades da industria e comercio poderiam ser responsáveis por
este trabalho.Em Cuiabá,
a Arena Pantanal terá quarenta e três mil e seiscentos lugares. No último campeonato
do Mato Grosso, a média de torcedores foi interior a mil pessoas por partida.Em Recife
um novo estádio, embora todos os grandes clubes locais já tenham o seu.Em Manaus
pior ainda. A arena terá quarenta e sete mil lugares. No último campeonato estadual,
somando os 80 jogos, o público total foi de trinta e sete mil, novecentos e
setenta e um torcedores.Veja os
gastos públicos com estádios da Copa do Mundo(Fonte Correio do Povo em
19/06/2013)
BELO
HORIZONTE - MINEIRÃO
Orçado
inicialmente em R$ 426 milhões, o Mineirão pronto custou R$ 695 milhões. O
consórcio responsável pela obra foi o Minas Arena (Construcap, Egesa, Hap
Engenharia). O governo de Minas Gerais investiu R$ 40,5 milhões nas obras do
estádio. Já o próprio consórcio entrou com mais R$ 254,5 milhões e por fim o
BNDES investiu os outros R$ 400 milhões.
BRASÍLIA -
MANÉ GARRINCHA
A
construção do Estádio Nacional foi a mais cara, com valor final de R$ 1,2
bilhão. A previsão inicial era bem menor: R$ 696 milhões. O consórcio
responsável pela obra era formado pela Andrade Gutierrez e a Via Engenharia. O
investimento foi 100% público, financiado pela Terracap, agência imobiliária
pública do Distrito Federal e da União.
CUIABÁ -
ARENA PANTANAL
O estádio
não está pronto e só deverá ser entregue em dezembro próximo. Até agora, o
valor provisório da obra é de R$ 518,9 milhões, algo bem acima dos R$ 342
milhões propostos inicialmente. A construção é tocada pela Mendes Júnior (a
Santa Bárbara saiu do consórcio). O BNDES investirá R$ 285 milhões e o governo
estadual, mais R$ 233,9 milhões.
CURITIBA -
ARENA DA BAIXADA
A reforma
da casa do Atlético-PR saltou dos iniciais R$ 135 milhões para os atuais R$ 234
milhões. A empresa gerenciadora da construção é a Engevix. São investidos R$
123 milhões via financiamento do BNDES, mais R$ 46 milhões da Prefeitura de
Curitiba e outros R$ 18,4 milhões pelo Furacão. Antes para junho, a previsão de
entrega do estádio está para dezembro.
FORTALEZA -
CASTELÃO
O estádio
foi erguido pelo consórcio Galvão Engenharia e Andrade Mendonça Construtora. A
obra caiu de custo: no início, o custo esperado era de R$ 623 milhões, mas no
fim foi de R$ 518,6 milhões. O investimento foi de R$ 351,5 milhões do BNDES,
mais R$ 194,4 milhões do governo cearense. O estado terá de pagar prestações
mensais de R$ 407 mil por oito anos.
MANAUS -
ARENA AMAZÔNIA
O estádio
para Amazonas tem como construtora a Andrade Gutierrez e a previsão de entrega
também é para dezembro próximo. O valor inicial da obra era de R$ 515 milhões,
mas subiu para R$ 550,7 milhões. O BNDES entrará com R$ 400 milhões, e a Caixa
Econômica Federal, com mais R$ 110 milhões. Além disto, o governo estadual
gastará outros R$ 40,7 milhões.
NATAL -
ARENA DAS DUNAS
O estádio
foi orçado no início em R$ 350 milhões, mas o valor final da obra deve ser de
R$ 417 milhões. A responsável pela construção é a OAS. Da parte pública, o
BNDES investirá R$ 395 milhões, e o governo estadual mais R$ 17 milhões. O
consórcio arcará com outros R$ 3,5 milhões. A previsão de entrega da arena,
assim como as demais, é para dezembro.
PORTO
ALEGRE - BEIRA-RIO
Dos custos
com a obra do estádio, R$ 277 milhões virão do financiamento do BNDES, e a
Andrade Gutierrez entrará com mais R$ 53 milhões. Aliás, esta é a empresa
responsável pela reforma do Beira-Rio, estimada inicialmente em R$ 130 milhões,
mas hoje projetada para R$ 330 milhões. A entrega para a utilização também está
marcada para dezembro.
RECIFE -
ARENA PERNAMBUCO
O estádio
em Recife foi erguido pela Odebrecht. A construção da arena saiu por um valor
abaixo do estimado: de R$ 529,5 milhões foi para R$ 502,2 milhões. O BNDES
entrou na jogada com um investimento de R$ 276,7 milhões, enquanto que o Banco
do Nordeste do Brasil (BNB) contribuiu com mais R$ 217,9 milhões para essa
empreitada.
RIO DE
JANEIRO - MARACANÃ
Palco da
final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã custou aos cofres públicos R$ 882,9
milhões (apenas o estádio). O valor inicial estava estipulado em R$ 600
milhões. O consórcio responsável pela reforma foi formado por Odebrecht, IMX e
OAS. O financiamento do BNDES foi de R$ 400 milhões, enquanto que o governo
estadual entrou com mais R$ 482,9 milhões.
SALVADOR -
ARENA FONTE NOVA
O novo
estádio custou R$ 689,4 milhões, sendo que o valor inicial para a obra era de
R$ 591,7 milhões. O consórcio foi formado por OAS e Odebrecht. O BNDES foi
responsável por R$ 323,6 milhões, o BNB por R$ 241,9 milhões e o governo da
Bahia pelos outros R$ 123,9 milhões. Como contrapartida ao consórcio, o governo
terá de arcar com R$ 103 milhões anuais durante 15 anos.
SÃO PAULO - ARENA CORINTHIANS
Único
estádio com previsão de entrega para janeiro do ano que vem, a Arena
Corinthians deverá custar R$ 820 milhões (até o momento, valor igual ao do
orçamento inicial). A empreiteira responsável pela obra é a Odebrecht. O
investimento público acontecerá da seguinte maneira: o BNDES entrará com R$ 400
milhões e a Prefeitura de São Paulo (via CIDS), com R$ 420 milhões.
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