segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uma proposta para a utilização(educação,ciência,etc) dos estádios da Copa do Mundo!




Já que a construção dos estádios é irreversível poderíamos adequar esses espaços para propiciar divulgação da ciência(museus),escolas de treinamento de professores,atividades culturais e cursos de extensão universitária.As universidades ,entidades da industria e comercio poderiam ser responsáveis por este trabalho.Em Cuiabá, a Arena Pantanal terá quarenta e três mil e seiscentos lugares. No último campeonato do Mato Grosso, a média de torcedores foi interior a mil pessoas por partida.Em Recife um novo estádio, embora todos os grandes clubes locais já tenham o seu.Em Manaus pior ainda. A arena terá quarenta e sete mil lugares. No último campeonato estadual, somando os 80 jogos, o público total foi de trinta e sete mil, novecentos e setenta e um torcedores.Veja os gastos públicos com estádios da Copa do Mundo(Fonte Correio do Povo em 19/06/2013)

BELO HORIZONTE - MINEIRÃO

Orçado inicialmente em R$ 426 milhões, o Mineirão pronto custou R$ 695 milhões. O consórcio responsável pela obra foi o Minas Arena (Construcap, Egesa, Hap Engenharia). O governo de Minas Gerais investiu R$ 40,5 milhões nas obras do estádio. Já o próprio consórcio entrou com mais R$ 254,5 milhões e por fim o BNDES investiu os outros R$ 400 milhões.

BRASÍLIA - MANÉ GARRINCHA

A construção do Estádio Nacional foi a mais cara, com valor final de R$ 1,2 bilhão. A previsão inicial era bem menor: R$ 696 milhões. O consórcio responsável pela obra era formado pela Andrade Gutierrez e a Via Engenharia. O investimento foi 100% público, financiado pela Terracap, agência imobiliária pública do Distrito Federal e da União.

CUIABÁ - ARENA PANTANAL

O estádio não está pronto e só deverá ser entregue em dezembro próximo. Até agora, o valor provisório da obra é de R$ 518,9 milhões, algo bem acima dos R$ 342 milhões propostos inicialmente. A construção é tocada pela Mendes Júnior (a Santa Bárbara saiu do consórcio). O BNDES investirá R$ 285 milhões e o governo estadual, mais R$ 233,9 milhões.

CURITIBA - ARENA DA BAIXADA

A reforma da casa do Atlético-PR saltou dos iniciais R$ 135 milhões para os atuais R$ 234 milhões. A empresa gerenciadora da construção é a Engevix. São investidos R$ 123 milhões via financiamento do BNDES, mais R$ 46 milhões da Prefeitura de Curitiba e outros R$ 18,4 milhões pelo Furacão. Antes para junho, a previsão de entrega do estádio está para dezembro.

FORTALEZA - CASTELÃO

O estádio foi erguido pelo consórcio Galvão Engenharia e Andrade Mendonça Construtora. A obra caiu de custo: no início, o custo esperado era de R$ 623 milhões, mas no fim foi de R$ 518,6 milhões. O investimento foi de R$ 351,5 milhões do BNDES, mais R$ 194,4 milhões do governo cearense. O estado terá de pagar prestações mensais de R$ 407 mil por oito anos.

MANAUS - ARENA AMAZÔNIA

O estádio para Amazonas tem como construtora a Andrade Gutierrez e a previsão de entrega também é para dezembro próximo. O valor inicial da obra era de R$ 515 milhões, mas subiu para R$ 550,7 milhões. O BNDES entrará com R$ 400 milhões, e a Caixa Econômica Federal, com mais R$ 110 milhões. Além disto, o governo estadual gastará outros R$ 40,7 milhões.

NATAL - ARENA DAS DUNAS

O estádio foi orçado no início em R$ 350 milhões, mas o valor final da obra deve ser de R$ 417 milhões. A responsável pela construção é a OAS. Da parte pública, o BNDES investirá R$ 395 milhões, e o governo estadual mais R$ 17 milhões. O consórcio arcará com outros R$ 3,5 milhões. A previsão de entrega da arena, assim como as demais, é para dezembro.

PORTO ALEGRE - BEIRA-RIO

Dos custos com a obra do estádio, R$ 277 milhões virão do financiamento do BNDES, e a Andrade Gutierrez entrará com mais R$ 53 milhões. Aliás, esta é a empresa responsável pela reforma do Beira-Rio, estimada inicialmente em R$ 130 milhões, mas hoje projetada para R$ 330 milhões. A entrega para a utilização também está marcada para dezembro.

RECIFE - ARENA PERNAMBUCO

O estádio em Recife foi erguido pela Odebrecht. A construção da arena saiu por um valor abaixo do estimado: de R$ 529,5 milhões foi para R$ 502,2 milhões. O BNDES entrou na jogada com um investimento de R$ 276,7 milhões, enquanto que o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) contribuiu com mais R$ 217,9 milhões para essa empreitada.

RIO DE JANEIRO - MARACANÃ

Palco da final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã custou aos cofres públicos R$ 882,9 milhões (apenas o estádio). O valor inicial estava estipulado em R$ 600 milhões. O consórcio responsável pela reforma foi formado por Odebrecht, IMX e OAS. O financiamento do BNDES foi de R$ 400 milhões, enquanto que o governo estadual entrou com mais R$ 482,9 milhões.

SALVADOR - ARENA FONTE NOVA

O novo estádio custou R$ 689,4 milhões, sendo que o valor inicial para a obra era de R$ 591,7 milhões. O consórcio foi formado por OAS e Odebrecht. O BNDES foi responsável por R$ 323,6 milhões, o BNB por R$ 241,9 milhões e o governo da Bahia pelos outros R$ 123,9 milhões. Como contrapartida ao consórcio, o governo terá de arcar com R$ 103 milhões anuais durante 15 anos.

SÃO PAULO - ARENA CORINTHIANS

Único estádio com previsão de entrega para janeiro do ano que vem, a Arena Corinthians deverá custar R$ 820 milhões (até o momento, valor igual ao do orçamento inicial). A empreiteira responsável pela obra é a Odebrecht. O investimento público acontecerá da seguinte maneira: o BNDES entrará com R$ 400 milhões e a Prefeitura de São Paulo (via CIDS), com R$ 420 milhões.


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