sexta-feira, 31 de maio de 2013

01 de Junho de 1941:Gleb Wataghin o PAI da Física Brasileira!


Wataghin com aparelho em avião da FAB para medir raios cósmicos na altitude, em 1940.

 Wataghin em frente do instituto que leva seu nome, em 1971: homenagem da Unicamp

Wataghin iniciou no Brasil duas linhas de pesquisa. Na experimental trabalharam Marcello Damy de Souza Santos, Paulus Aulus Pompeia e Yolande Monteux; na teórica, Mario Schenberg, Paulo Saraiva de Toledo e Abraão de Morais. Mais tarde se juntaram a eles César Lattes, Sonia Ashauer, Walter Schutzer, Jayme Tiomno, Roberto Salmeron, Paulo Leal Ferreira e Oscar Sala.

A partir dos anos 1940 surgiram, entre outras instituições, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, o Instituto de Física Teórica, hoje ligado à Universidade Estadual Paulista, e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

O esforço para a criação da Universidade de São Paulo (USP), em 1934, trouxe ao Brasil varios professores estrangeiros. De todos os estrangeiros que ajudaram na formação da USP, talvez o mais bem-sucedido tenha sido Gleb Wataghin, físico ucraniano naturalizado italiano, filho de pais russos, que teve seu trabalho brasileiro reconhecido no exterior poucos anos depois de iniciar a pesquisa em física no país.

Fonte:Revista Fapesp,NELDSON MARCOLIN | Edição 195 - Maio de 2012

World record for wireless data transmission:40 Gigabit/s using a high frequency range between 200 and 280 GHz !



Na tecnologia 4G a transmissão de 100 megabits/s(tempo médio para baixar uma música de 100MB é de 9,6 segundos).

Com 40 Gigabits/s esse tempo seria 0,024 segundos!

Veja detalhes no link abaixo:

http://www.kit.edu/visit/pi_2013_12950.php


Entendendo a escala de decimos,centésimos e milésimos de segundo!

A imagem mais famosa de Albert Einstein!



Esta foto foi tirada em 14 de março de 1951 pelo fotógrafo Arthur Sasse deixando uma lembrança inesquecivel de seu 72 º aniversário(Einstein nasceu em 14 de março de 1879).A foto original da qual a foto acima foi recortada é:


  

Em 2009 esta foto  foi  leiloada por  US$74.324 ! 





 Foto tirada alguns instantes antes da foto famosa(Einstein,sua esposa e seu amigo Aydelotte Frank)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O eclipse de 29 de maio de 1919:Deflexão de um feixe de luz por um campo gravitacional!




A Figura acima consta da pagina 300 do Livro Física para Universitários:Relatividade,Oscilações,Calor e Ondas,onde este experimento é discutido em detalhes:



Veja o video :O QUE É A TEORIA DA RELATIVIDADE?

http://www.youtube.com/watch?v=ijILu1iEimU&list=UUG8uu5eRqeSvLxmGflmJdMw&index=85

segunda-feira, 27 de maio de 2013

E.J.Moniz:Um Físico Nuclear é nomeado Secretário de Energia dos Estados Unidos!



Meu artigo publicado em 1992 com o Prof.Dr.E.J.Moniz !




Moniz, a nuclear physicist and director of the MIT Energy Initiative, heavily financed by energy industry giants including BP and Chevron, has long advocated nuclear power. He has continued arguing for it despite the multiple meltdowns at the Fukushima Daiichi nuclear plant complex, maintaining that the disaster in Japan should not cause a stop in nuclear power development.

In a 2011 essay in Foreign Affairs magazine titled “Why We Still Need Nuclear Power,” Moniz wrote: “In the years following the major accidents at Three Mile Island in 1979 and Chernobyl in 1986, nuclear power fell out of favor, and some countries applied the brakes to their nuclear programs. In the last decade, however, it began experiencing something of a renaissance….But the movement lost momentum in March, when a 9.0 magnitude earthquake and the massive tsunami it triggered devastated Japan’s Fukushima nuclear power plant…The event caused widespread public doubts about the safety of nuclear power to resurface. Germany announced an accelerated shutdown of its nuclear reactors, with broad public support.” But, insisted Moniz, “It would be a mistake…to let Fukushima cause governments to abandon nuclear power and its benefits.”

Moniz went on: “Nuclear power’s track record of providing clean and reliable electricity compares favorably with other energy sources.” Foreign Affairs is the publication of the Council on Foreign Relations, which regards itself an elite grouping of government officials, industry executives, scientists and media figures. Moniz is a member.

Veja alguns depoimentos do novo Secretário de Energia dos Estados Unidos!

1)Secretary Moniz's First Day

http://www.youtube.com/watch?v=J9E6J5sIDEk

2)Secretary Moniz on Natural Gas and Renewables

http://www.youtube.com/watch?v=QoiuSJQr1Bc&feature=youtu.be

Foto espetacular obtida em 26 de Maio de 2013:Jupiter à esquerda, Venus no alto e Mercurio à direita !


Astrônomos em geral utilizam como medidas de distâncias no sistema solar a unidade (AU-Astronomical Units)que equivale a distância media entre  a Terra e o Sol. As distâncias dos planetas da foto acima medidas relativas a Terra são:
Mércurio:1.1 AU
Vênus: 1.6 AU
Júpiter: 6.1 AU


domingo, 26 de maio de 2013

Não há futuro para instituições de Educação,Ciência e Tecnologia no sistema de administração pública direta!




Diz o ex-ministro Delfim Netto que a maioria dos gestores públicos só aprende quando sai do governo. Posso confirmar esta "boutade" com o sofrimento próprio. Durante seis anos e meio (2005-2012) fui diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), tentando cumprir minhas funções de gestor dentro da tiranossáurica burocracia brasileira. Quando estamos na cadeira de gestores, o dia a dia é tão massacrante que nos impede de refletir sobre as decisões das quais depende nosso futuro. Sem o poder na mão, sobra-nos a força das ideias. Assim, minha dupla condição atual de experiência e de distanciamento permite-me confirmar a intuição que tive ao exercer o cargo de diretor: não há futuro para os institutos do MCTI no sistema de administração pública direta. Ou todos os institutos do MCTI se transformam em organizações sociais (OS), ou irão para o caminho do esquecimento e da irrelevância.

Os institutos do MCTI tem um papel essencial no Brasil. São os nossos equivalentes aos laboratórios nacionais dos EUA. Esses laboratórios, como o Jet Propulsion Lab, Fermi Lab e Los Alamos, fazem pesquisa e desenvolvimento para fins públicos, cumprindo missões de Estado. No caso brasileiro, nossos institutos foram criados para dar ao Brasil competências em áreas como Pesquisa Espacial, Amazônia, Computação Científica, Tecnologia Industrial, e Biocombustíveis. Só que o modelo de gestão da maior parte destes institutos parou no tempo. Pior: este modelo está devagar e sempre destruindo o futuro destes institutos. Para entender a situação, relato a seguir o caso que vive hoje o INPE, o maior instituto de P&D do MCT.

Comecemos pelo óbvio ululante rodrigueano: o INPE chegou ao fundo do poço. Estamos paralisados pelo medo. Os órgãos de assessoramento e auditoria, que deveriam ser apoios essenciais do gestor público, tornaram-se feitores do administrador. Não basta estar certo. É preciso fazer do jeito que os outros querem. Só que esses outros não tem a menor responsabilidade em produzir novas teorias científicas, novos sistemas, novos satélites.

Veja-se o caso da relação entre o INPE a Advocacia Geral da União (AGU). A AGU foi criada pela Constituição de 1998, para assessorar os gestores públicos da administração direta e das autarquias sobre a melhor forma de cumprir as missões de cada instituição, dentro do marco legal. Só que o marco legal hoje é tão bizantino e atrasado que sua interpretação estrita não permite ao INPE operar. Assim, órgãos de assessoramento como a AGU passam a ditar o que o INPE pode fazer. Hoje, em lugar da AGU trabalhar para ajudar o INPE, é o INPE quem trabalha para agradar a AGU.

Vejamos alguns exemplos de como os pareceres da AGU, que são interpretações da Lei, restringem consideravelmente a gestão do INPE. Quase tudo não pode. Um advogado da União escreveu num parecer que é ilegal que o INPE receba recursos da FINEP. Outro mandou o INPE abrir sindicância contra um servidor que usou termos como "salvo melhor juízo" num relatório interno. Outro parecer proibiu o INPE de usar a Lei de Inovação. Doutra feita, negou-se ao INPE o direito de contratar sua fundação de apoio que está previsto no Decreto 7430/2010. Aprovou-se um parecer que diz para o INPE parar o programa de satélites sino-brasileiros CBERS e suspender os contratos industriais vigentes. Embora a Lei dê ao gestor o pleno direto de decidir de forma independente da AGU, quando ele ousa discordar da AGU, é objeto de denúncias à CGU, ao TCU e ao Ministério Público feitas pelos mesmos advogados que deveriam lhe assessorar.

Será que a AGU está errada? Ou será que é a Lei quem permite interpretações e ações como as citadas acima? No meu entender, o problema não está na AGU, mas sim numa legislação totalmente anacrônica. Na administração pública direta, todo gasto de recursos está associado a bens e serviços que tem de ser entregues nos prazos e preços contratados. Ora, esta lógica de controle prévio e de só poder comprar "bens de entrega líquida e certa" pode servir para cadeiras, mesas e serviços de jardinagem. Nunca poderia ser usada para custear atividades de P&D em tecnologia espacial, astrofísica, computação e biodiversidade. Mas é. O gestor hoje contrata o desenvolvimento de um satélite como quem compra carros.

Como dizia Millor, em tempos de opressão o livre-pensar é só pensar. Hoje, discordar e pensar diferente está proibido. O entendimento do direito administrativo foi subtraído dos gestores e passou a ser exclusivo dos órgãos de assessoramento e auditoria. A contradição se consolidou. Quando o gestor não pode mais decidir livremente em prol de sua instituição, ele deixa de ser gestor e se converte em marionete.

Também estamos estrangulados em nossa gestão das pessoas, pois o Regime Jurídico Único não funciona em instituições de Ciência e Tecnologia. O RJU opera numa lógica obtusa. Fixa um número de cargos para cada instituto, numa perspectiva de permanente reposição de servidores. Ora, o número de pessoas que o INPE precisa não pode ser fixado por Leis ou Decretos, pois depende das missões que realizamos. O que o Brasil quer do INPE é que sejamos capazes de cumprir missões: construir satélites, produzir pesquisa de qualidade, fazer boa previsão do tempo, monitorar o meio ambiente com eficácia. Para servir bem ao Brasil, temos de ter metas claras com prazos e recursos bem definidos.

Precisamos mudar a nossa visão. Na sociedade do conhecimento do século XXI, não faz mais sentido dizer: "Precisamos de 500 novos servidores RJU para repor os 500 que se aposentaram. Esses novos servidores serão contratados para cumprir 35 anos de serviço público". Esta postura não tem a menor chance de sucesso, pois esta lógica de contratar pessoas para a vida eterna é incompatível com os princípios de qualidade, eficiência e rapidez de resposta que o INPE precisa ter. O que devemos dizer para o Governo é: "Temos condição de realizar esta missão para o Brasil. Precisamos de X pesquisadores e engenheiros para executá-la no prazo de Y anos". Este é um acordo justo. O Governo saberá o que está contratando e o INPE saberá o que tem de produzir. Afinal, a sociedade brasileira só deve financiar o INPE enquanto cumprirmos missões que justifiquem o dispêndio de recursos públicos.

O Governo Federal já sabe qual é o caminho da eficiência. Os novos institutos no MCT (a Empresa Brasileira de Pesquisas Industriais-Embrapi e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias-INPOH) serão organizações sociais (OS), hoje a melhor opção que dispomos para instituições de C&T. As OS cumprem missões definidas pelo Governo por meio de contratos de gestão. Têm flexibilidade para contratar e demitir pessoal e seu sistema de licitações não segue a Lei 8666/93. Têm metas e objetivos definidos e mensuráveis, de cujo cumprimento depende a renovação dos contratos de gestão.

Nos EUA, o país de maior produção científica e tecnológica do mundo, há décadas o grosso das atividades de P&D é realizada por instituições públicas não estatais. O modelo brasileiro das OS corresponde ao modelo americano dos "Federally Funded Research and Development Centers (FFRDCs)". Os FFRDCs são centros de P&D contratados pelo governo dos EUA, conforme as seguintes regras:


Um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento com Financiamento Federal (FFRDC) é uma atividade patrocinada por uma agência governamental, sujeito a uma ampla carta constituinte, com o propósito de desempenhar, analisar, integrar, apoiar e administrar pesquisa e desenvolvimento básicos ou aplicados, que receba do governo 70% ou mais da sua base financeira.

1. Uma relação de longo prazo é contemplada;
2. A maioria ou a totalidade das instalações são de propriedade ou financiadas pelo governo; e
3. O FFRDC tem acesso aos dados, funcionários e instalações do governo e dos fornecedores, além do que é comum em uma relação contratual normal.


Os laboratórios nacionais de P&D ("national labs") mais importantes dos EUA são FFRDCs, incluindo: Argonne NL, Brookhaven NL, Fermi Lab, JPL, Los Alamos NL, NCAR, National Radio Astronomy Observatory, Oak Ridge NL e Sandia NL. O pragmatismo dos americanos é revelador. Esses laboratórios cumprem missões essenciais aos EUA, inclusive estudos secretos sobre armas nucleares, mas operam com a liberdade de ação necessária. Não é à toa que os EUA continuam à frente da Europa e dos BRICs na produção de C&T. A experiência americana nos indica que o modelo das OS (FFRDCs nos EUA) é compatível com institutos e laboratórios que cumprem missões de grande importância pública.

Nada de essencial impede o INPE e os demais institutos do MCTI de virarem OS, senão a nossa angústia pessoal de nos aferrarmos a um passado que nunca existiu. A condição do INPE e dos demais institutos como administração direta é fato relativamente recente e decorre da Constituição de 1988. Já fomos regidos pela CLT, quando tínhamos muito mais liberdade para contratar e demitir do que hoje. O que nos trouxe até aqui não foi o RJU, nem a AGU, nem a Lei 8666/93. Foi nossa capacidade de trabalhar e produzir boa Ciência e Tecnologia. É esta capacidade de produzir que nos está sendo subtraída pelo modelo de gestão que temos. A permanência dos institutos do MCTI na administração direta já há muito tempo deixou de ter benefícios para se converter num ônus insuportável.

Diz o provérbio inglês que quando se chega ao fundo do poço, o melhor a fazer é parar de cavar. Não dá mais. Temos de romper a espiral descendente que vivemos. A cada novo dia dentro da lógica perversa da administração direta, os institutos do MCTI pioram um pouco mais. Temos de ousar conjuntamente e buscar as mudanças em lugar de temê-las. Em lugar de nos amarrar a um "Titanic" que afunda, precisamos de coragem para construir caravelas científicas ágeis. Mais que nunca, navegar é preciso.(Artigo Perspectivas do fundo do poço: qual será o futuro dos institutos de pesquisa do MCTI? de autoria de Gilberto Câmara. Artigo originalmente publicado no Jornal da Ciência, em 22 de maio de 2013)

Ser jogador de futebol ou professor?

 Bread and Circuses brought Rome to its knees. Will our epitaph be “Football and Junk Food?”


O sonho de ser jogador de futebol!
O Barcelona desembolsará 40 milhões de euros (R$ 105 milhões) pela compra do atacante Neymar, que será anunciada após o jogo entre Santos e Flamengo!





O sonho de ser professor:






sábado, 25 de maio de 2013

Como a Desordem aumenta:O observador influencia o observado?E a entropia?






A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança coletiva e convida à prática de crimes.

Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de “teoria das janelas quebradas”.

Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos pequenos crimes. Com base nessas ideias, a cidade de Nova York iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas dependências. O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de “tolerância zero” posta em prática a seguir.

Medidas semelhantes foram adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Indonésia e África do Sul. Mas, apesar da popularidade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la.

Um grupo de holandeses da Universidade de Groningen publicou um estudo na revista “Science”, que esclarece os pontos obscuros da teoria.

O primeiro experimento foi conduzido num estacionamento para bicicletas, numa área de compras da cidade de Groningen. Para simular ordem, os pesquisadores limparam a área e colocaram um aviso bem visível de que era proibido grafitar. Para a desordem, grafitaram as paredes da mesma área, apesar do aviso para não fazê-lo. A grafitagem constava apenas de rabiscos mal feitos, para evitar confusão com arte. Em ambas situações, penduraram um panfleto inútil nos guidões das bicicletas, de modo que precisasse ser retirado pelo ciclista antes de partir. Não havia lixeiras no local. Na situação ordeira, sem grafite, 77% dos ciclistas levaram o panfleto embora. Na presença do grafite, apenas 31% o fizeram; os demais jogaram-no no chão.

Uma segunda experiência foi realizada no estacionamento de um supermercado. No portão em que as pessoas normalmente entravam para buscar o carro, foi colocada uma cerca com uma abertura de 50 cm. Nela, foram afixados um aviso para andar 200 metros a fim de alcançar um portão alternativo e outro que proibia amarrar bicicletas na cerca.Na condição de ordem, quatro bicicletas foram estacionadas a um metro da cerca; na de desordem, as quatro foram acorrentadas a ela. Na ordem, 27% das pessoas entraram pelo portão proibido; na desordem, 82%.

No terceiro estudo, também conduzido no estacionamento de um supermercado, foi colocado um aviso para devolver o carrinho de compras num determinado lugar, depois de descarregá-lo no portamalas. Ao mesmo tempo, foram pendurados os panfletos inúteis na parte externa do parabrisa.Para simular ordem, nenhum carrinho foi deixado à vista; na situação de desordem, quatro deles ficaram expostos. Quando havia ordem, 30% dos motoristas atiraram o panfleto no chão, atitude tomada por 58% dos que encontraram os carrinhos abandonados.

O quarto estudo se baseou numa lei holandesa que proíbe fogos de artifício nas semanas que antecedem o Ano Novo, contravenção punida com multa de 60 euros.O cenário foi um abrigo de bicicletas junto a uma estação de trens. O mesmo panfleto dos experimentos anteriores foi pendurado nos guidões. A situação de desordem foi representada pelo espoucar distante dos fogos no momento em que o ciclista chegava para retirar a bicicleta; a de ordem, pelo silêncio. No silêncio, 52% jogaram os panfletos na rua; ao ouvir os fogos proibidos o número aumentou para 80%.

Nos estudos cinco e seis, foi testada a tentação para roubar. Numa caixa de correio da rua, foi colocado um envelope parcialmente preso à boca da caixa (como se tivesse deixado de cair para dentro dela), com uma nota de 5 euros em seu interior, bem visível para os transeuntes.Na situação ordeira, a caixa estava sem grafite e sem lixo em volta. Numa das condições de desordem estava grafitada; na outra, sem grafite, mas com lixo ao redor.Dos transeuntes que passaram diante da caixa sem grafite nem lixo, 13% roubaram o dinheiro. Esse número aumentou para 27% quando havia grafite e para 25%, quando havia apenas lixo ao redor.

A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do que duplicam o número de pessoas que joga lixo na sarjeta e rouba.(Autor Drausio Varela)


O artigo acima foi baseado na publicação :

The Spreading of Disorder(ScienceVol. 322 no. 5908 pp. 1681-1685,Kees Keizer,Siegwart Lindenberg and Linda Steg)

Resumo da publicação:

Imagine that the neighborhood you are living in is covered with graffiti, litter, and unreturned shopping carts. Would this reality cause you to litter more, trespass, or even steal? A thesis known as the broken windows theory suggests that signs of disorderly and petty criminal behavior trigger more disorderly and petty criminal behavior, thus causing the behavior to spread. This may cause neighborhoods to decay and the quality of life of its inhabitants to deteriorate. For a city government, this may be a vital policy issue. But does disorder really spread in neighborhoods? So far there has not been strong empirical support, and it is not clear what constitutes disorder and what may make it spread. We generated hypotheses about the spread of disorder and tested them in six field experiments. We found that, when people observe that others violated a certain social norm or legitimate rule, they are more likely to violate other norms or rules, which causes disorder to spread
 
A física clássica era determinística: se conhecermos qualquer conjunto de condições de um objeto (tal como sua posição e velocidade) poderemos determinar com certeza para onde ele esta indo. A física quântica é probabilística:nunca sabemos com certeza absoluta como uma coisa especifica vai terminar .A física clássica era reducionista: partia da premissa de que somente conhecendo as partes era possível eventualmente conhecer o todo. A nova física é mais orgânica e holística:pinta o universo como um todo unificado cujas partes são interconectadas e se influenciam mutuamente.O mais importante talvez seja que a física quântica apagou a distinção cartesiana rígida entre sujeito e objeto, observador e observado, que dominou a ciência por quatrocentos anos.Na física quântica, o observador influencia o objeto observado. Não há os observadores isolados de um universo mecânico;tudo participa do universo!






 Um outro conceito discutido no livro acima é o da entropia.Na figura abaixo apresentamos um exemplo visando entender este importante conceito.Em um processo irreversível em um sistema fechado,a entropia,S,do sistema nunca diminui;ela sempre aumenta ou permanece constante.Ao retirar a barreira(a) entre as duas metades  o gás se expande até preencher todo o volume da caixa(b).Depois que o gás expandiu para preencher todo o volume da caixa o sistema nunca retornará espontaneamente ao estado em que as moléculas de gás estão localizadas na metade esquerda da caixa!





quinta-feira, 23 de maio de 2013

24 de Maio:Uma data muito especial para Copérnico e Lattes!





De revolutionibus is divided into six "books" (sections or parts):
  • Book I chapters 1-11 are a general vision of the heliocentric theory, and a summarized exposition of his cosmology. Chapters 11-14 are a basic introduction to the mathematics of trigonometry.
  • Book II is mainly theoretical and describes the principles of spherical astronomy and a list of stars, as a basis for the arguments developed in the following books.
  • Book III describes the apparent movements of the Sun and related phenomena.
  • Book IV is a similar description of the Moon and its orbital movements.
  • Books V and VI are the concrete exposition of the new system and explain how to calculate the positions of astronomical objects based on the heliocentric model.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dia do Físico:Durante toda esta semana sorteio de um livro da coleção(Física para Universitários)





Preparamos um PRESENTÃO para os amantes da FÍSICA: durante a semana, iremos sortear 1 exemplar de cada volume da coleção 'Física para Universitários'. -> http://ow.ly/lczaL

É um livro por dia!! Não deixe de acompanhar a página que em breve lançaremos o primeiro sorteio: 'Mecânica', de Bauer, Westfall e Dias.

O dia do físico foi ontem, mas aqui na editora a comemoração dura a semana inteira! 


 Lançaremos o primeiro sorteio hoje(20/05) às 15h,acesse no link abaixo para participar:

https://www.facebook.com/bookmaneditora