domingo, 31 de março de 2013

A morte da internet!




Veja os conteúdos deste excelente livro:

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/9781118312551.fmatter/pdf


Uma fantástica entrevista de Glaucius Oliva!

Por que têm faltado candidatos às vagas oferecidas pelo Ciência sem Fronteiras?
Isso se vê principalmente na pós-graduação, em que muitos dos estudantes de mestrado e doutorado vivem em uma zona de conforto. Eles não ambicionam nada de muito extraordinário, fora da curva, e vão sobrevivendo à base de um ou dois artigos publicados por ano em revistas de baixa relevância. Essa turma leva uma rotina estável, previsível, e não tem grandes incentivos para se mexer e estudar no exterior.



Como esperar que, na volta ao Brasil, os talentos agora enviados às melhores universidades do mundo se sintam compelidos a produzir e a permanecer em ambientes como esse?

Tenho a esperança de que eles dêem uma boa chacoalhada nas universidades brasileiras. A começar pela graduação, ainda apoiada em um modelo velho, fossilizado. Nem mesmo instituições mais conceituadas, como a USP, ficam de fora. Impomos aos alunos uma carga horária absurdamente elevada, baseada em um excesso de aulas expositivas maçantes. Basta olhar um pouco além de nossos próprios muros para perceber que a nata da academia mundial está caminhando justamente em direção oposta. Eles envolvem o aluno em projetos desafiantes, em leitura e discussões de altíssimo nível, no lugar de deixá-lo preso a uma sala de aula congelada no século XIX.



Recentemente, vieram à tona casos de atraso no pagamento de bolsas a brasileiros bancados no exterior pelo Ciência sem Fronteiras. Não foi a primeira vez. Por que a recorrência do erro?

Esses casos são raros diante do volume de bolsas distribuídas, mas inaceitáveis. Eles são produto dos labirintos burocráticos do setor público. Olhe como a coisa funciona. O dinheiro que atrasou era para dar um adicional àqueles estudantes que estão vivendo em cidades mais caras. Sendo uma verba extra, era preciso publicar uma portaria para poder alterar os valores no sistema e ainda submeter o caso ao crivo de uma instância jurídica. O trâmite acabou se arrastando por mais tempo do que deveria, e os alunos ficaram quatro meses sem ver a cor do dinheiro. Não podemos deixar que se repita, sob o risco de arranhar uma ótima iniciativa.



Houve resistências ao programa por parte das universidades?
Inicialmente, sim. Alguns coordenadores e professores questionavam: "Como assim? Vão levar embora nossos melhores cérebros?”. Eles não conseguiam olhar um passo adiante. Mas, conforme foram se familiarizando com o programa, acabaram se convencendo de que poderia ser bom para todos. Uma turma que até hoje reclama é a da área de humanas, que ficou de fora. Não se passa um dia em que eu não receba um e-mail de alguém contrariado querendo saber o motivo da exclusão. Explico a essas pessoas que as bolsas para humanidades não foram extintas, e até se expandiram, só não foi no mesmo volume que as demais.

Com o Ciência sem Fronteiras, fizemos, sim, uma opção pelas áreas exatas e biomédicas. porque o país precisa contar com uma base de talentos aí para se tomar mais inovador e conseguir competir globalmente.



Por que o Brasil ficou apenas na 58ª posição no último ranking mundial da inovação?
Esse é, antes de tudo, o retrato de um atraso histórico em relação aos países mais desenvolvidos, que começaram a cultivar o saber séculos antes de o Brasil ver surgir sua primeira universidade. Até os anos 70, a ciência brasileira era inexpressiva no cenário internacional, uma aventura para uns poucos heróis que se lançavam na busca de conhecimento com pouco incentivo. Quando finalmente fincamos as bases para uma produção científica mais sólida, outros fatores emperraram os avanços. Um deles foi a falta de foco na escolha dos temas investigados.



Esse é um fator que continua pesando contra a inovação?

Já melhoramos muito. Para se ter uma ideia, naqueles tempos em que a ciência brasileira estava no chão, o bordão no meio acadêmico era: "Produza alguma coisa, não importa o que nem para quê". Nossa ciência sempre foi muito ofertista, regida por uma lógica segundo a qual primeiro você investiga um assunto, depois pergunta se alguém está interessado nele. Hoje, felizmente, há cada vez mais pesquisadores debruçados sobre problemas concretos, dedicados à ciência aplicável. Mas persistem, sim, núcleos universitários que se perdem em temas etéreos, alguns com a visão enviesada por suas próprias crenças e ainda aferrados a antigas bandeiras ideológicas.



Quais bandeiras?

É uma minoria, mas há gente na academia que ainda não vê com simpatia a aproximação com o setor privado. Eles repetem o mesmo velho bordão: “Vamos acabar colocando recursos públicos a serviço do capital’". Esses centros de resistência sustentados sobre o discurso ideológico contribuíram historicamente para manter as empresas distantes do mundo acadêmico e a inovação brasileira, por conseqüência, longe do topo. Se você conversar hoje com certas associações de docentes, talvez ainda escute conhecidos slogans anticapitalistas. Mas reafirmo: atualmente, eles já não traduzem mais a predisposição da maioria, que quer inovar.

Nos países mais inovadores do mundo, a maior parcela dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento vem do setor privado, e não do governo. Por que no Brasil é diferente?
As empresas brasileiras se desenvolveram sob um protecionismo pesado, num ambiente em que a competição não era estimulada e não havia incentivo à inovação. Nenhum empresário em sã consciência colocaria dinheiro no desenvolvimento de novas tecnologias — algo que leva anos para se reverter em riqueza — sem confiar na solidez das instituições nem em uma moeda cujo valor era corroído a cada dia pela inflação. Mas isso vem mudando, e rapidamente.



De onde vem essa sua convicção?

Nos encontros com organizações como Fiesp e CNI, ouço a toda hora as cabeças mais empreendedoras do país falando da necessidade de inovar. E eles estão realmente pisando no acelerador. Entenderam que, no mundo de hoje, ninguém se toma competitivo sem ser inventivo. O Brasil é um caso único de país no mundo em que uma universidade — a Unicamp— está entre as instituições que lideram a produção de patentes. É o setor privado que deveria encabeçar o desenvolvimento de novas tecnologias. Cabe ao governo, de seu lado, garantir crédito, segurança jurídica e incentivos tributários à inovação — esta, aliás, uma iniciativa amplamente aceita pela Organização Mundial do Comércio.



Por que a esmagadora maioria dos Ph.Ds. brasileiros prefere trabalhar em universidades e não no setor privado, como é tão comum nos países mais desenvolvidos?

Por muito tempo, faltavam boas oportunidades nas empresas, mas também iniciativa por pane dos doutores brasileiros para quebrar o ciclo da inércia que os faz permanecer no universo acadêmico. Há, como já disse, uma acomodação na academia entre aqueles que ambicionam pouco e não veem sentido em ir além da zona de conforto. A própria universidade não os incentiva a sair. Quando recebem propostas de emprego de uma empresa, não é raro ouvirem de seus orientadores: “Vão roubar o meu doutor?’. Grandes pesquisadores às vezes se esquecem de que uma das funções primordiais da academia é justamente formar doutores de alto nível para elevar a produtividade da indústria.



O princípio da meritocracia não deveria estar mais presente nas universidades brasileiras?

A isonomia salarial é intrínseca ao serviço público. Um juiz que trabalha com presteza ganha o mesmo que aquele que só bate ponto na repartição, atravancando o Judiciário, e essa mesma lógica distorcida se replica na universidade pública. Na posição que ocupo, preciso lidar com a realidade encontrando caminhos para, dentro do sistema já estabelecido, tentar garantir o reconhecimento ao esforço e aos talentos individuais. O CNPq e a Capes já dispõem de bons mecanismos para aferir com objetividade o nível da produção dos grupos de pesquisa e contam com verbas para premiar os mais produtivos. O dinheiro vai para o bolso do pesquisador e para o seu laboratório. Agora, acho que cabe, sim, uma reflexão sobre aspectos da legislação brasileira que acabam sufocando o princípio da meritocracia.



O senhor pode dar um exemplo?

Se eu sou o chefe de um grupo de pesquisas na universidade, tenho uma vaga a ocupar e encontro um profissional que se encaixaria perfeitamente na função, não posso contratá-lo. A lei me impede. Ela exige o concurso público. Nos Estados Unidos, onde essas regras são muito mais flexíveis, você escolhe um professor de Princeton ou de Harvard e pode fazer a ele a proposta mais agressiva que estiver ao seu alcance. Todos sabem que a presença de um bom professor desencadeia um ciclo virtuoso, já que ele consegue atrair mais alunos, projetos e dinheiro para a universidade.

Os bons cientistas brasileiros queixam-se do excesso de burocracia na universidade. O senhor engrossa o coro? 
Sem dúvida. Olhe  por exemplo, como funciona o sistema de doação de dinheiro privado para as faculdades públicas. Essas verbas precisam ser executadas segundo as normas do serviço público. Ou seja, se eu quero comprar um equipamento que atende às necessidades da minha pesquisa, preciso antes lançar uma licitação. E ela deve sempre obedecer à regra do melhor preço, que, como se sabe, nem sempre é o critério mais adequado para fazer uma escolha no meio científico. Para piorar as coisas, o dinheiro doado às vezes leva até um ano para ser disponibilizado, e é o próprio pesquisador que conduz todo o processo, perdendo um tempo valioso de sua atividade intelectual.



Quase a metade das vagas oferecidas neste ano nas universidades públicas foi preenchida com estudantes beneficiados pela nova política de cotas. O senhor apoia a iniciativa?
Acho que os efeitos dessa política podem ser positivos, sim, mas o governo deve observar atentamente as conseqüências dela para que a qualidade seja preservada acima de tudo. Os Estados Unidos adotaram no passado um sistema mais flexível, dando um empurrão àqueles alunos que não estavam no topo, mas que já apresentavam rendimento escolar compatível com os desafios do ensino superior.

Eu me pergunto: será que era necessário estabelecer um número fixo de vagas para os cotistas? E deveria ser 50%? Ou 20%, 30%? Se as notas de ingresso forem baixas demais, o princípio da meritocracia ficará em xeque. Precisamos acompanhar os desdobramentos da iniciativa para evitar isso.



Há um grupo que defende a extensão das cotas à pós-graduação. O senhor se inclui nele?

De jeito nenhum. Essa é uma bandeira agitada por grupos de afrodescendentes que deixam de considerar algo essencial: depois de uma graduação, as diferenças na largada da vida acadêmica já deveriam ter sido sanadas há tempos. Se elas não foram, infelizmente, não é possível almejar um mestrado, muito menos um doutorado. Nesse olimpo deve estar gente verdadeiramente preparada para atuar na fronteira do conhecimento, com alta capacidade para inovar e gerar riqueza. 

Fonte : Entrevista de  Glaucis Oliva  à Revista Veja - 25/03/2013

sábado, 30 de março de 2013

Um estudo interessante sobre os médicos!


Quando mais precisamos de ajuda vejam o que acontece:

http://www.medscape.com/features/slideshow/lifestyle/2013/public#1 

Laelso Rodrigues completa hoje 81 anos:Um ser humano dedicado a educação e a fraternidade!


Mário Schenberg em 01 de abril de 1941 publica o trabalho Teoria dos neutrinos do colapso estelar!


Mário Schenberg era formado em engenharia elétrica na Escola Politécnica(1935) e em matemática na recém fundada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras(1936) ambas da USP.Teve atuação de destaque na ciência,na política e nas artes. Publicou importantes trabalhos em astrofísica, particularmente na teoria de processos nucleares na formação de estrelas supernovas.Em 01 de abril de 1941 publica o trabalho Teoria dos neutrinos do colapso estelar.Sem duvida seus trabalhos nesta área foram decisivos para os Nobel de Física de 1967 e 1983.


Não se aprende, Senhor, na fantasia,

Sonhando, imaginando ou estudando,

Senão vendo, tratando e pelejando.



Cronologia de sua vida

1914 – nasce em Recife Mario Schenberg.
1931
– inicia seus estudos em Engenharia, em Recife.
1933
– muda-se para a Escola Politécnica de São Paulo.
1943
– escreve “O Destino das Nações Unidas”.
1944
– torna-se catedrático da USP.
1947
– participa da banca que funda a FAPESP.
1947
– vai para Bruxelas.
1953
– torna-se diretor do Departamento de Física da USP (criação de laboratórios).
1960
– desenvolve pesquisas com raios cósmicos.
1964
– é preso por vários meses.
1969
– tem seus direitos cassados e é proibido de freqüentar a universidade.
1970
– idealiza uma instituição universitária que tivesse em estatuto a liberdade de produção e de interações entre pesquisadores, nos moldes do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, afastado da universidade.
1966
- ajuda a fundar a Sociedade Brasileira de Física, da qual foi presidente em 1978.
1979
– volta a dar aula.
1983
– ganha o Prêmio do Conselho Nacional de Pesquisas para Ciência e Tecnologia.
1984
- é homenageado com um Simpósio Internacional pelos setenta anos de vida.
1990 – falece em São Paulo, no dia 10 de novembro.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O que é a Páscoa?Respeito a Religião e a Fé de cada um de nós!

Estamos aqui de passagem visando uma travessia(vida)com felicidade.Essa tal felicidade somente é atingida se renascermos após a cada problema enfrentado.A luz deve sempre prevalecer à escuridão.(Helio Dias)

Veja o video Tolerância e Respeito no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=A0HaSZo2HIE

terça-feira, 26 de março de 2013

ON MARCH 27, 1899 THE FIRST WIRELESS MESSAGE WAS TRANSMITTED !


FAB e EMBRAER:Desenvolvimento da maior e mais moderna aeronave já produzida no Brasil!



A Força Aérea Brasileira e a Embraer atingiram, nesta sexta-feira (22/03), um importante marco da fase de desenvolvimento do projeto do cargueiro KC-390. A Revisão Crítica de Projeto (do inglês Critical Design Review - CDR) foi realizada nas duas últimas semanas por pilotos, engenheiros e técnicos das duas instituições em São José dos Campos (SP). O processo cumpre com os prazos estabelecidos no cronograma do projeto. A partir de agora, a empresa parte para a fase de construção dos protótipos, cujo primeiro voo está programado para o segundo semestre de 2014. Depois, virá a produção em série.

Para o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, a data pode ser considerada histórica. A fase de CDR completa um ciclo importante. O detalhamento executado consolida todos os requisitos da aeronave. “Mais que um passo, é um salto. O dia de hoje representa um ponto de inflexão no projeto, saindo da fase de concepção e detalhamento para o início de produção dos protótipos que vão demonstrar definitivamente a capacidade deste avião.”

De acordo com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, são poucas as experiências de desenvolvimento no Brasil de projetos com semelhante nível de tecnologia e complexidade. “Para a indústria aeronáutica é um marco. Estamos mudando de patamar do ponto de vista tecnológico”, afirma. Para ele o fortalecimento da indústria nacional tem repercussão direta no fortalecimento da FAB. “Ter ao lado da Força Aérea uma indústria que consegue produzir e exportar produto com essa tecnologia aumenta o nível de representatividade mundo afora”, explica.

“Este é um grande marco do Programa e estamos orgulhosos com o resultado de todo nosso esforço em demonstrar a maturidade do projeto à FAB”, disse Paulo Gastão Silva, Diretor do Programa KC-390 na Embraer. “Temos certeza de que o KC-390 virá a ser mais um grande sucesso da provada combinação entre requisitos muito bem definidos pela FAB e as soluções desenvolvidas pela Embraer para atendê-los.”

Operacionalidade – O KC-390 deve substituir as aeronaves C-130 Hércules operadas pelos Esquadrões 1º/1º Grupo de Transporte e 1º Grupo de Transporte de Tropa, ambos sediadas no Rio de Janeiro. A nova aeronave deverá operar também a partir de bases aéreas na região amazônica. O projeto é estratégico não apenas para garantir maior mobilidade militar, mas também para consolidar o desenvolvimento da indústria nacional de defesa. Para o comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, o novo avião se adapta perfeitamente à realidade de um país continental. “Da Amazônia à Região Sul, o Brasil precisa de um avião assim, pela capacidade de carga, autonomia, operação em qualquer tipo de pista e da tecnologia embarcada”, resume o oficial-general.

Voo virtual, mock-ups e simuladores – É na unidade da Embraer em São José dos Campos que está localizada a área de desenvolvimento do projeto KC-390. Em vários andares, os engenheiros desenvolvem softwares e sistemas para a aeronave.

Para o voo virtual, por exemplo, foram necessários cinco anos de desenvolvimento tecnológico na Embraer, além dos trabalhos específicos no KC-390, até atingir a integração de todos os sistemas que a aeronave vai receber. Agora, os profissionais conseguem usar modelos reais desses sistemas e componentes para avaliar seu comportamento e suas interações. O simulador permite, inclusive, avaliar como as informações serão apresentadas ao piloto.

Um dos itens que torna o KC-390 um projeto moderno é a adoção do fly by wire, um sistema onde o controle da aeronave é feito por softwares. De acordo com o Coronel Engenheiro Sergio Carneiro, gerente do projeto do KC-390 na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), este item é o que há de mais moderno em sistemas de voo para pilotagem. 

“Não existem mais cabos, molas e hastes para transferir os movimentos que o piloto comanda na aeronave até as superfícies de controle. Todas as informações são processadas em computadores que enviam as ordens de deslocamento diretamente aos atuadores dessas superfícies”, afirma o gerente do projeto. O novo sistema reduz a carga de trabalho do piloto, o que permite aumentar sua concentração na missão e torna a resposta do avião aos comandos mais precisa e segura.

Saiba mais - As novidades do KC-390 estarão entre os destaques no stand da FAB na feira de defesa e segurança, LAAD, que será realizada de 9 a 12 de abril no Rio de Janeiro. A construção de um avião nacional para transporte de tropas e reabastecimento em voo atende a estratégia de ampliar a mobilidade militar, seja para o transporte de tropas ou o atendimento em missões humanitárias. Cada aeronave terá capacidade para transportar até 80 soldados, ou uma carga máxima de 23 toneladas. O desenvolvimento do projeto começou em 2009.

O projeto prevê um total de investimentos na ordem de R$ 4,5 bilhões apenas na fase desenvolvimento. Argentina, Portugal e República Tcheca são parceiros no desenvolvimento da aeronave. O projeto já tem 60 intenções de compra e conta com um mercado estimado de 700 aeronaves. A construção do avião de carga deve atingir cerca de U$$ 20 bilhões em exportações.(Fonte: Agência Força Aérea)


segunda-feira, 25 de março de 2013

O Cérebro Adolecente!

Disponível diretamente da Bookmakers Editora


A autora é neurocientista, professora associada da UFRJ, com pós-doutorado no Instituto Max-Planck de Pesquisa do Cérebro (Alemanha), doutorado na Universidade Paris VI (França), mestrado na Case Western Reserve University (EUA), bióloga formada pela UFRJ. É Cientista do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Pesquisadora 1D do CNPq, e Scholar da James S. McDonnell Foundation. É também autora de seis livros de divulgação científica, e colunista da Folha de São Paulo e da revista Mente & Cérebro. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura (Ciências Naturais) e o Prêmio José Reis de Divulgação Científica (menção honrosa).

domingo, 24 de março de 2013

Álcool:Droga que causa mais danos a terceiros do que aos próprios usuarios!


Veja o video: ÁLCOOL :A DROGA MAIS NOCIVA DO MUNDO ! 

https://www.youtube.com/watch?v=0TyDoyAYJtw 

César Lattes:Um dos maiores cientistas que o Brasil já teve!

A descoberta do méson pi teve um papel decisivo na compreensão da estrutura da matéria.

A detecção desse méson pi, em 1948, por Eugene Gardner e Cesar Lattes, produzido artificialmente no sincrociclotron deu início a uma corrida por aceleradores mais potentes.

Cecil Frank Powell recebeu em 1950 o Nobel de Física , pelo desenvolvimento do método fotográfico para estudo de processos nucleares e por descobertas relacionadas com os mésons.
Veja o  video  Higgs Boson and Atlas Experiment  no link abaixo :
http://www.youtube.com/watch?v=YnfS1a0c7d0&feature=player_embedded 

sábado, 23 de março de 2013

Reconhecimento automático de diplomas expedidos por instituições estrangeiras pelo Poder Executivo!



A revalidação automática de diplomas estrangeiros pode prejudicar os interessados ou ser injusta com estudantes das instituições nacionais.

Está em tramitação no Senado Federal um projeto de lei que propõe a revalidação ou reconhecimento automático dos diplomas de graduação, mestrado ou doutorado expedidos por instituições estrangeiras, cuja excelência tenha sido reconhecida pelo Poder Executivo (PLS nº 399/2011).

A ideia parece, a princípio, oportuna, e o relator salienta que "não há como justificar que diplomas expedidos por instituições estrangeiras de notória excelência sejam submetidos a morosos procedimentos para serem revalidados".

A pós-graduação no país foi regulamentada em 1965 e está bem estabelecida e organizada. Um curso para emitir um diploma, com validade nacional, deve ser reconhecido pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e ser periodicamente avaliado por essa agência.

As avaliações são realizadas a cada três anos e os cursos que não atendem às exigências mínimas não são autorizados a receber alunos novos. Normalmente, passam por reestruturação e vários cessam suas atividades, independentemente da instituição de ensino a qual estão alocados.

Em resumo, pode-se afirmar que, na pós-graduação, qualquer aluno que se inscreva em um curso reconhecido pela Capes terá formação adequada, o que, infelizmente, não se pode falar dos outros níveis de ensino em nosso país.

A pós-graduação "sensu stricto" é definida como uma formação de natureza acadêmica e de pesquisa, com objetivo essencialmente científico. Por essa razão, mesmo o mestrado é um título resultante de pesquisa, não somente de aprovação de um conjunto de disciplinas.

Cada país tem sua legislação e cada instituição de ensino tem sua cultura e abordagem para a pós-graduação. Enquanto que para o doutorado as abordagens, apesar de serem diferentes, geralmente são convergentes, para o mestrado, as diferenças são marcantes.

Em vários países, mesmo nas instituições de renome, o título de mestre é obtido por meio de aprovação em disciplinas. No entanto, às vezes, tal mestrado tem embasamento em pesquisa científica, pela aptidão do aluno ou peculiaridade do tema, resultando em trabalho de fim de curso similar às nossas dissertações. Dessa forma, o interessado tem o mérito de o seu título ser reconhecido.

Para complicar ainda mais, várias instituições de renome outorgam o título com o mesmo nome, tanto para o obtido por disciplinas como o oriundo de um trabalho de pesquisa científica, exigindo, assim, uma análise para seu reconhecimento no país.

Há outras variações conforme o país e a instituição. Em algumas excelentes instituições, por exemplo, o título de mestre é uma etapa do doutorado, outorgado após a aprovação no exame de qualificação ou após a apresentação de um texto resultante de uma pesquisa científica, esta última perfeitamente válida para nossas exigências.

Se não for realizada análise para cada caso, incorre-se no erro de recusar títulos compatíveis com os brasileiros, prejudicando os jovens que estudaram no exterior, ou de aceitar títulos que não têm as exigências dos nossos, sendo injustos com aqueles que estudam no Brasil.

A USP (Universidade de São Paulo), que outorga 6.000 títulos de pós-graduação anualmente, analisou 242 títulos obtidos no exterior em 2012, dos quais 76% foram revalidados. As recusas foram, principalmente, para os de mestre.

Deve-se salientar que, para fins de carreira acadêmica ou de progressão nos estudos, o instrumento de equivalência tem validade apenas interna à universidade que analisa, mas que é um processo bem expedito.

Para títulos obtidos no exterior em instituições de renome, as eventuais demoras na análise ocorrem pela dificuldade de se caracterizar o embasamento científico do título avaliado. A boa intenção do PLS pode prejudicar os próprios interessados ou ser injusta para os estudantes das instituições nacionais.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Qual a utilidade da pesquisa básica?Conheça o GPS!


O QUE É O GPS ?Veja no link abaixo:


http://www.youtube.com/watch?v=Lb1ZyeB16zI&list=UUG8uu5eRqeSvLxmGflmJdMw&index=90

Public health: The toxic truth about sugar!


Sugary Beverages Linked to 180,000 Deaths Worldwide


New research presented at the American Heart Association’s Epidemiology and Prevention/Nutrition, Physical Activity and Metabolism 2013 Scientific Sessions showed that 180,000 deaths worldwide are linked to sugary beverages.Studies have connected sugared drinks likes sodas to higher risks of heart disease, diabetes and obesity.

Veja publicação: Public health: The toxic truth about sugar

http://www.nature.com/nature/journal/v482/n7383/full/482027a.html

Resultado de uma educação de excelência:Karl Benz




29 de Janeiro de 1886:Uma data histórica para a Alemanha!

O outro motivo pelo qual o dinheiro dos contribuintes deve financiar a Inovação e a Tecnologia : QUANTO MAIS CONHECIMENTO UMA SOCIEDADE ALCANÇAR VALENDO-SE DO MÉTODO CIENTÍFICO, MAIS RICA ELA SE TORNA. Essa visão utilitária tem um forte apelo, especialmente desde a descoberta do genoma e da energia atômica, e da invenção do transistor e da internet.Veja matéria no link abaixo:


www.youtube.com/watch?v=8k9JlhZkOPE

terça-feira, 19 de março de 2013

Poesias de Antônio Aleixo:Muito oportunas para o momento que vivemos!

Não Creio nesse Deus

Não sei se és parvo se és inteligente
— Ao disfrutares vida de nababo
Louvando um Deus, do qual te dizes crente,
Que te livre das garras do diabo
E te faça feliz eternamente.


Não vês que o teu bem-estar faz d'outra gente

A dor, o sofrimento, a fome e a guerra?
E tu não queres p'ra ti o céu e a terra..
— Não te achas egoísta ou exigente?


Não creio nesse Deus que, na igreja,

Escuta, dos beatos, confissões;
Não posso crer num Deus que se maneja,
Em troca de promessas e orações,
P'ra o homem conseguir o que deseja.


Se Deus quer que vivamos irmãmente,
Quem cumpre esse dever por que receia
As iras do divino padre eterno?...
P'ra esses é o céu; porque o inferno
É p'ra quem vive a vida à custa alheia!

António Aleixo, em "Este Livro que Vos Deixo..."

segunda-feira, 18 de março de 2013

Consulta à Comunidade da Unicamp para Sucessão do Reitor 2013/2017

                              Candidatos do - 2º turno


Mário José Abdalla Saad


José Tadeu Jorge

Programa de Gestão Programa de Gestão
Site da Campanha Site da Campanha

A Consulta à Comunidade será realizada nos dias 20 e 21 de março.

sábado, 16 de março de 2013

Physicists Confirm Higgs Boson Discovery


                                 

                   


At the Moriond Conference today, the ATLAS and CMS collaborations at the Large Hadron Collider (LHC) presented preliminary new results that further elucidate the particle discovered last year. Having analysed two and a half times more data than was available for the discovery announcement in July, they find that the new particle is looking more and more like a Higgs boson, the particle linked to the mechanism that gives mass to elementary particles. It remains an open question, however, whether this is the Higgs boson of the Standard Model of particle physics, or possibly the lightest of several bosons predicted in some theories that go beyond the Standard Model. Finding the answer to this question will take time.

Whether or not it is a Higgs boson is demonstrated by how it interacts with other particles, and its quantum properties. For example, a Higgs boson is postulated to have no spin, and in the Standard Model its parity – a measure of how its mirror image behaves – should be positive. CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson.

“The preliminary results with the full 2012 data set are magnificent and to me it is clear that we are dealing with a Higgs boson though we still have a long way to go to know what kind of Higgs boson it is,” says CMS spokesperson Joe Incandela.

"The beautiful new results represent a huge effort by many dedicated people. They point to the new particle having the spin-parity of a Higgs boson as in the Standard Model. We are now well started on the measurement programme in the Higgs sector," says ATLAS spokesperson Dave Charlton.

To determine if this is the Standard Model Higgs boson, the collaborations have, for example, to measure precisely the rate at which the boson decays into other particles and compare the results to the predictions. The detection of the boson is a very rare event – it takes around 1 trillion (1012) proton-proton collisions for each observed event. To characterize all of the decay modes will require much more data from the LHC.

Source CERN updates 14 March

O respeito a crença e a fé de cada um!


Este colunista não entende a polêmica a respeito das necessidades da igreja católica. Com seus dois mil anos de vida, com mais de um bilhão de seguidores, a igreja sabe perfeitamente do que precisa para continuar sua jornada, e pode dispensar palpites de quem mal sabe a diferença entre um báculo e uma hóstia. Os cardeais são selecionados pela inteligência, conhecimentos, visão política, capacidade de articulação (pois, se não a tivessem, não chegariam lá). Quantos não cardeais poderiam enfrentar cardeais num debate?

A igreja católica, apostólica, romana, é o que é; quem não a aprecia, quem discorda de seus ensinamentos, não é obrigado a segui-la. Se o cavalheiro acredita que o fenômeno da transubstanciação é impossível e não existe, não é católico; se não acredita nos ensinamentos de Jesus, católico não é. Exigir que a igreja se transforme para atender aos anseios de cada um para então segui-la é excesso de soberba.

Caso não queira segui-la, ou siga apenas alguns de seus ensinamentos e dogmas, tudo bem, é questão de escolha pessoal. Este colunista, como judeu, acompanha o debate teológico da igreja católica à distância, apenas para estar informado. Se a igreja desaprova o uso da camisinha e rejeita o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é questão da igreja, e não influi nem sobre o comportamento nem sobre a opinião do colunista. Ler textos em que pessoas se consideram perseguidas pessoalmente por ser homossexuais ou por ter feito um aborto e exigem que a igreja mude para atendê-las é muito cansativo, incompreensível.

A igreja, certamente, não deve interferir na vida civil, tentando impor suas ideias a quem não seja católico ou não queira segui-las; que emita normas religiosas, para quem as aceita, sem querer adaptar a suas teses as leis de um Estado laico. E quem quiser viver sem levar em conta as ideias da Igreja que seja livre para fazê-lo, independentemente da opinião do papa, dos cardeais ou dos bispos.

Por isso é difícil entender os partidos pró-Bento 16 e contra Bento 16 que proliferam nos meios de comunicação - há textos em que o ódio à Igreja transparece, como um que reclama daquele fio de fumaça negra quando o novo papa não foi eleito e o fio de fumaça branca quando o novo papa é escolhido (na opinião do comentarista, isso contribui para a poluição e deveria ser eliminado).

Que cada um siga seu caminho, pronto. Aliás, este colunista vai ainda mais longe: há corrupção no Vaticano? Deve haver, claro: uma organização deste tamanho dificilmente estaria imune aos pecados do mundo. Mas este é um problema do Vaticano, não de quem esteja de fora. Como dizia um jornalista de alta linhagem, o José Carlos Del Fiol, que foi subsecretário de Redação da Folha de S.Paulo por muitos e muitos anos, se o dinheiro não é seu nem meu, por que vamos nos preocupar com ele?

Deve haver corrupção, deve haver pessoas da mais alta hierarquia envolvidas com atos antissociais, deve haver gente insuspeitíssima cometendo crimes (aliás, numa organização que teve o papa Borgia e sobreviveu a ele, por que pessoas hierarquicamente inferiores não teriam deslizes de menor ou maior gravidade?)

Há, claro (e muitos casos já foram revelados publicamente), inúmeros e horrendos episódios de pedofilia - e não é pagando indenizações, como tem ocorrido com frequência, que se obterá o esquecimento desses crimes. É com julgamentos civis, condenações aos culpados, tudo associado à perda de prerrogativas eclesiásticas.

Mas a igreja católica não teria sobrevivido durante tanto tempo se fosse apenas isso: é também uma fonte de fé para muitas pessoas, é também um exemplo de apreço à cultura, às artes e às letras. Música, escultura, pintura, arquitetura, tudo da melhor qualidade, nasceu em função da igreja católica; foram monges católicos que, enclausurados em seus mosteiros, copiaram obras clássicas e permitiram que chegassem a nós.

Não gosta do papa? Continue não gostando. Não gosta da linha da igreja? Não a siga. Acredita em outra divindade? Sem problemas. Discorda do celibato dos sacerdotes? Não queira ser sacerdote - deixe esta função para quem aceite as normas disciplinares a ele impostas. Mas gastar o papel tão caro de jornais e revistas e desperdiçar a paciência do consumidor de informação por achar que uma instituição com dois mil anos de idade e um bilhão e meio de seguidores tem de se adaptar às suas preferências pessoais, convenhamos, é meio muito.

 Texto de  Carlos Brickmann em 19/02/2013

Faltam profissionais de tecnologia da informação e comunicação!

Nayara Fraga, de O Estado de S. Paulo em 13 de março de 2013
 As vagas de emprego para profissionais de tecnologia da informação e comunicação (área conhecida pela sigla TIC) estarão sobrando, em centenas de milhares, daqui a dois anos. Especialmente no campo de redes e conectividade, o número de cadeiras vazias triplicará, segundo estudo da consultoria IDC encomendado pela Cisco. As 39,9 mil posições não preenchidas em 2011 subirão para 117,2 mil em 2015. Isso significa que a demanda por trabalhadores excederá em 32% a oferta.

O resultado da pesquisa reforça um cenário preocupante no País, a um ano da Copa do Mundo e a três da Olimpíada: a falta de mão de obra qualificada no mercado das TICs. O Brasil é o segundo país da América Latina que mais enfrenta dificuldade para contratar profissionais nesse setor, apenas atrás do México, diz Giuseppe Marrara, diretor de relações governamentais da Cisco do Brasil. "Formar gente o suficiente (nas universidades e escolas técnicas) é muito difícil."

Segundo o executivo, apenas para a área de redes, o País tem cerca de 22 mil novos formandos a cada ano, enquanto a demanda é por 40 mil. Essa disparidade acaba provocando as distorções típicas do segmento da tecnologia, em que profissionais em início de carreira recebem salários equivalentes, na teoria, a posições seniores. Há casos em que um gestor de segurança chega a receber mais de R$ 20 mil.

Segurança da informação é uma das áreas mais importantes e difíceis de serem preenchidas. Segundo a empresa PromonLogicalis, integradora de soluções de TICs, a situação piora ainda mais quando se busca profissionais fora do eixo Rio-São Paulo. Uma das saídas que a companhia encontrou para driblar essa carência de trabalhadores capacitados foi investir na educação de profissionais de nível júnior, pagando parte de cursos em universidades. É uma forma de prepará-los para assumir posições mais desafiadoras.

Lucas Pinz, funcionário da PromonLogicalis, entrou na empresa aos 18 anos de idade, com pouco conhecimento do mercado. Hoje, aos 31, é gerente de tecnologia e tem a responsabilidade de desenvolver soluções complexas. "Vejo que os estudantes saem das universidades com pouco conhecimento prático do setor", diz. As razões, para Pinz, estão na grade curricular defasada nas universidades e na falta de diálogo entre as empresas e as universidades.

Educação. A reversão da falta de mão de obra poderá ocorrer, para muitos analistas do mercado, quando houver incentivos para que crianças sejam apresentadas ao mundo da tecnologia ainda nas escolas - e, assim, desenvolvam interesse por alguma das áreas do conhecimento que, por exemplo, podem ser úteis para o campo de rede e conectividade (engenharia elétrica, engenharia de telecomunicações, ciência da computação, entre outras).

O governo brasileiro tem um programa para levar computadores para escolas, incluindo tablets. Mas a familiaridade com esse tipo de equipamento não estimula necessariamente o aprendizado que poderia, no futuro, contribuir para amenizar a escassez de mão de obra em TI. O Brasil ficou em 57.º lugar em matemática entre 65 economias do mundo, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) feito em 2009. Matemática é um conhecimento necessário para o aprendizado da programação de softwares.

Inundações e deslizamentos de terras:32 mil pessoas morreram no mundo, entre 2004 e 2010!

É preciso insistir e insistir: as grandes cidades brasileiras - mas não apenas elas - precisam criar com urgência políticas do clima que as habilitem a enfrentar com eficiência os "desastres naturais", cada vez mais frequentes e intensos e que provocam um número cada vez maior de mortos e outras vítimas; precisam arrancar do fundo das gavetas projetos que permitam evitar inundações em áreas urbanas; criar planos diretores que incorporem as novas informações nessa área; rever os padrões de construção, já obsoletos, concebidos em outras épocas, para condições climáticas muito mais amenas - e que se mostram cada vez mais vulneráveis a desabamentos; incorporar as universidades nessa busca de formatos científicos e tecnológicos.

Segundo este jornal (21/2), de 12 locais alagados em uma semana no mês passado na cidade de São Paulo, 11 já sofriam com inundações há 20 anos - entre eles, alguns dos pontos com mais veículos e pessoas, como o Vale do Anhangabaú, a Avenida 23 de Maio, a Rua Turiaçu. E a Prefeitura de São Paulo promete desengavetar 79 obras antienchentes, algumas delas abafadas há 15 anos. Inacreditável. O governo do Estado assegura que vai trabalhar em 14 piscinões (outros 30 caberão a parcerias público-privadas), além de aplicar mais R$ 317 milhões em desassoreamento do Rio Tietê, onde já foi gasto R$ 1,7 bilhão (terá de gastar muito mais enquanto não decidir atuar nas dezenas de afluentes do rio sob o asfalto, que carregam sedimentos, lixo, esgotos, etc.). A população paulistana ficará muito grata - ela e 1 milhão de pessoas que entram e saem diariamente da cidade (Estado, 27/2).

Enquanto não houver uma ação enérgica na área do clima e na revisão dos padrões de construção em toda parte, continuaremos assim, como nas últimas semanas: obra irregular provoca desabamento de prédio na Liberdade e mata pedestre (1.ª/3); edifício de 20 andares desaba no Rio e arrasta mais dois, com 22 mortos (25/1); desabamento de lajes em construção de 13 pavimentos em São Bernardo do Campo mata duas pessoas (6/2); enchente em fábrica mata quatro em Sorocaba; inundação no Rio mata cinco pessoas (8/3); homem salva três pessoas e morre junto com um estudante, levados pela enxurrada durante temporal de cinco horas no Ipiranga, quando caiu um terço da chuva prevista para o mês e fez transbordar o Tamanduateí (11/3); deslizamento na moderna Rodovia dos Imigrantes mata uma pessoa e interrompe o tráfego (22/2), numa chuva de 183,4 milímetros, algumas vezes mais do que o índice médio de chuvas em um mês na região. Até o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, perdeu mais de 130 caixas de documentos históricos num temporal no centro da cidade (10/3).

Não pode haver ilusões. O Brasil já está em quinto lugar entre os países que mais têm sofrido com desastres climáticos. O Semiárido, em outubro último, teve o mês mais seco em 83 anos, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (Estado, 31/10); 10 milhões de pessoas foram atingidas em mais de 1300 municípios. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão da Convenção do Clima, este ano só divulgará parte de seu novo relatório, mas seu secretário-geral, Rajendra Pachauri, já adverte que é preciso "espalhar a preocupação", de vez que, com o aumento da temperatura, até 2050, entre 2 e 2,4 graus Celsius, o nível dos oceanos se elevará entre 0,4 e 1,4 metro - mas poderá ser mais, com o avanço do degelo no Ártico (Guardian, 28/2).

Não é por acaso, assim, que o sistema escolar público dos Estados Unidos já tenha, este ano, incorporado as questões do clima a seu currículo para os alunos. E que o Conselho da União Europeia tenha aprovado 20% do seu orçamento - ou 960 bilhões - para políticas e ações nessa área. Porque as informações são altamente preocupantes. Como as da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (9/3) de que duplicou, de 1970 para cá, a superfície de terras afetadas pela seca no mundo; ou a de que as emissões de dióxido de carbono CO2 por desmatamento, atividades agrícolas e outros formatos, entre 1990 e 2010, cresceram muito - e o Brasil responde por 25,8 bilhões de toneladas equivalentes de CO2, seguido pela Indonésia (13,1 bilhões de toneladas) e pela Nigéria (3,8 bilhões).

Os problemas com o clima, diz a Universidade de Reading (1.º/3), indicam que será preciso aumentar a produtividade na agricultura em 12% a partir de 2016, para compensar as perdas e as mudanças nos ambientes. A vegetação nas latitudes mais ao norte da América está mudando, começa a assemelhar-se à das áreas mais ao sul, segundo a Nasa (UPI, 12/3), que analisou o período 1982-2011; e lembra que as atividades no campo terão de adaptar-se. Também há alterações muito fortes em outras regiões, como nos Rios Tigre e Eufrates, que em sete anos (2003-2010) perderam 144 quilômetros cúbicos de água, equivalentes ao volume do Mar Morto (O Globo, 14/2).

Em toda parte as informações inquietam.

Universidades da Flórida, por exemplo (Huffpost Miami, 12/3), alertam que será preciso transplantar três grandes estações de tratamento de esgotos no sul do Estado para evitar que elas fiquem "confinadas em ilhas" em menos de 50 anos, por causa da elevação do nível do mar. O almirante Samuel J. Locklear III, comandante da frota norte-americana no Pacífico, diz que essa elevação do nível dos oceanos "é a maior ameaça à segurança". E que China e Índia precisam preparar-se para socorrer e evacuar centenas de milhares ou milhões de pessoas.

Retornando ao início deste artigo: as cidades brasileiras não podem adiar o enfrentamento das mudanças do clima, principalmente quanto a inundações e deslizamentos de terras (o Brasil tem mais de 5 milhões de pessoas em áreas de risco). Segundo a revista New Scientist (20/10/2012), 32 mil pessoas morreram no mundo, entre 2004 e 2010, em eventos dessa natureza (em terremotos, 80 mil). Não faltam avisos.



Texto brilhante do jornalista Washington Novaes, para O Estado de S. Paulo.

O Papa Franscisco I : Um técnico em química!



Jorge Bergoglio nació en la ciudad de Buenos Aires el 17 de diciembre de 1936, hijo de un matrimonio de italianos formado por Mario Bergoglio (empleado ferroviario) y Regina (ama de casa). Egresó de la escuela secundaria industrial E.N.E.T Nº 27 (ahora E.T.Nº 27) Hipólito Yrigoyen, con el título de técnico químico. A los 21 años (en 1957) decidió convertirse en sacerdote.

Perfil Profesional del Técnico Químico:

El Técnico Químico está capacitado para manifestar conocimientos, habilidades, destrezas, valores y actitudes en situaciones reales de trabajo, conforme a criterios de profesionalidad propios de su área y de responsabilidad social al:
                  “Elaborar los cursos de acción adecuados para encarar la ejecución de las tareas planificadas.”
         “Gestionar y administrar el funcionamiento del ámbito de trabajo, las relaciones interpersonales y la provisión de los recursos”
         “Realizar análisis de ensayos e interpretar sus resultados”
         “Supervisar la ejecución de ensayos y análisis; la adecuación de los procedimientos a normas de calidad, seguridad y manejo adecuado de residuos.”
         “Generar y/o participar de emprendimientos vinculados con áreas de su profesionalidad”
         “Operar y plantear mejoras en procesos químicos, físicos, fisicoquímicos y microbiológicos”
Cada uno de estos puntos aplicados a los ámbitos de producción, laboratorios, mantenimiento, desarrollo, gestión y comercialización, actuando en relación de dependencia o en forma independiente.

Escuela Tecnica Nº27 "Hipolito Yrigoyen"

Em 23 de Março de 1927 Werner Heisenberg publica seu trabalho sobre o Princípio da Incerteza!


Veja o video : Mecânica Quântica: Uma viagem ao centro da matéria!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NAk7w6AQh9A

sexta-feira, 15 de março de 2013

O professor Klaus Capelle ganhou o prêmio "Outstanding Referee" da Sociedade Americana de Física (APS)em 2012

O professor Klaoutstandingpinus Capelle ganhou o prêmio "Outstanding Referee" da Sociedade Americana de Física (APS). A APS publica revistas especializadas em todas as áreas da física, entre as quais as altamente conceituadas Physical Review Letters e Reviews of Modern Physics, além da série Physical Review A a E. APS conta com um corpo de aproximadamente 45.000 avaliadores voluntários no mundo inteiro. A cada ano a APS seleciona um pequeno número desses avaliadores voluntários para o prêmio "Outstanding Referee" para reconhecer cientistas que por muitos anos tem feito contribuições especialmente úteis.

outstandingpinO professor Klaus Capelle ganhou o prêmio "Outstanding Referee" da Sociedade Americana de Física (APS). A APS publica revistas especializadas em todas as áreas da física, entre as quais as altamente conceituadas Physical Review Letters e Reviews of Modern Physics, além da série Physical Review A a E.

 No ano de 2012 o prof. Klaus, atual pró-Reitor de Pesquisa da UFABC e parecerista da APS desde o ano de 2000, foi um dos agraciados.

Em 20 de Março de 1916 é publicada a Teoria da Relatividade Geral!

Veja o video explicativo sobre a Teoria da Relatividade:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ijILu1iEimU

João Octaviano Machado Neto:A inclusão de pessoas com deficiência!

Matéria de Luiz Alexandre Souza Ventura Blog Estadão

Nos últimos dois anos, a sociedade brasileira incluiu em sua agenda os temas referentes às pessoas com deficiência e, a partir disso, começa a ficar claro que a inclusão dessa parcela da população é uma questão de cidadania. A avaliação é feita pelo CEO e superintendente geral da Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD), João Octaviano Machado Neto. “‘É necessário entender que as estruturas de acessibilidade não devem ser encaradas como um favor, uma caridade. Este é um direito garantido a todos pela Constituição”, diz.

Para João Octaviano, o momento é positivo para o País avançar no setor, mas a sociedade tem a obrigação de respeitar e entender as diferenças, “porque pessoas com deficiência são, acima de tudo, pessoas. Não há coitados”, ressalta.

O superintendente da AACD afirma que, apesar de muitas conquistas, o Brasil ainda está atrasado, principalmente porque o preconceito coloca o deficiente em uma posição obscura, quase invisível. “Pessoas com deficiência têm habilidades que podem ser potencializadas. Um deficiente visual, por exemplo, pode atuar em uma função na qual a sua audição seja um diferencial”, defende Octaviano, citando a compensação dos sentidos, fenômeno comprovado em estudos científicos no qual o cérebro ‘fortalece’ determinado sentido humano para compensar a ausência de outro.

A exemplo de outros cidadãos atuante no setor  João Octaviano afirma que a legislação brasileira voltada às pessoas com deficiência é completa e abrangente, mas há equívocos na aplicação. “Ninguém se preocupou em capacitar essas pessoas”. Veja os videos abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=gTFBJPeEokg&feature=player_embedded

 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LWsLqDVvgBw

 Matéria de Luiz Alexandre Souza Ventura Blog Estadão


quarta-feira, 13 de março de 2013

Suely Vilela:Medalha Armando de Salles Oliveira de 2010!

A Medalha Armando de Salles Oliveira: a mais alta honraria da USP


Destina-se a homenagear e reconhecer pessoas e instituições que contribuíram para a valorização institucional, cultural, social e acadêmica.Sua concessão depende de aprovação pelo Conselho Universitário, a partir de propostas dos diversos órgãos e unidades universitárias da USP.Em 2010, a condecorada foi a ex-reitora da USP Suely Vilela.Com sua visão abrangente a Profa.Suely e um grupo de docentes da USP
em 27/08/2009 deram inicio ao atual INSTITUTO PARA  A   VALORIZAÇÃO  DA EDUCAÇÃO E  DA PESQUISA  NO ESTADO DE SÃO PAULO(IVEPESP) que tem por finalidade reunir profissionais da área da educação e da pesquisa cientifica e tecnológica do Estado de São Paulo visando  implementar  ações  para  a valorização da educação ,da  pesquisa cientifica ,da inovação tecnológica e do desenvolvimento institucional .


terça-feira, 12 de março de 2013

Seu post no Facebook são vistos por apenas 30% de seus amigos cadastrados!



Quantos dos seus amigos de fato têm acesso ao que você posta na rede social?
Essa é uma pergunta difícil de responder. Um estudo recente afirma que cada post 
é visualizado por apenas 30% dos seus amigos cadastrados,Veja o artigo publicado
no link abaixo:


http://hci.stanford.edu/publications/2013/invisibleaudience/invisibleaudience.pdf