quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A arte na criação de exposições científicas:Archimedes Moving Science
O rosto do robô realmente lhe sorri? Ele pode responder com outras emoções humanas como surpresa ou raiva? Félix imita o que vê – uma interação fascinante do ser humano e da máquina. Félix sorri, tem o olhar triste, surpreso ou raivoso – dependendo da expressão facial do visitante que olhar para ele.
Veja o video no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=-y_HTXjP_cM
Brasil lider mundial em impostos sobre trabalhadores!
A rede internacional de contabilidade e consultoria UHY divulgou um ranking que mostra que o Brasil é o país que mais cobra impostos sobre funcionários. O estudo analisou 25 países onde a empresa atua.Segundo a pesquisa, a média mundial de custos extras é de 25% dos salários anuais cobrados em impostos. No Brasil, esse percentual passa para 57,56%.
Como algumas taxas podem variar de acordo com o salário pago nos países, a pesquisa elaborou rankings para salários anuais de 30 mil dólares, 75 mil dólares e 300 mil dólares. O Brasil liderou (e ficou bem acima da média mundial) nas três categorias.
Para a faixa mais alta, por exemplo, a pesquisa mostrou que o Brasil tem uma carga de impostos 40 vezes superior a mais baixa, da Dinamarca. Enquanto os empregadores dinamarqueses pagam 4.332 dólares por ano em impostos por funcionário que recebe 300 mil dólares, no Brasil, o custo extra é de 172.667 dólares.
Confira o ranking elaborado pela UHY para salários até 30 mil dólares!
Fonte: Lilian Sobral Revista Exame
ProFIS da UNICAMP ganha Prémio Péter Murányi 2013:Inclusão social com mérito e a formação geral
Prêmio Péter Murányi 2013 - Educação
É com grande orgulho, que a Fundação anuncia o Vencedor do Prêmio 2013:
"Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp: um novo caminho para o ensino superior"
Autores: Marcelo Knobel e equipe
Colégio Indicador: Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Os outros dois finalistas foram:Autores: Marcelo Knobel e equipe
Colégio Indicador: Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
"Obra didática da professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG Magda Becker Soares"
Autora: Magda Becker Soares
Colégio Indicador:Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
Autora: Magda Becker Soares
Colégio Indicador:Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
"Políticas Públicas De Formação Docente No Brasil:
Desenvolvimento Do Sistema Universidade Aberta Do Brasil E Capacitação
De Coordenadores De Polos Das Regiões Norte, Nordeste E Sul"
Autor(es): Celso José da Costa e Maria Renata da Cruz Duran
Colégio Indicador: Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Autor(es): Celso José da Costa e Maria Renata da Cruz Duran
Colégio Indicador: Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Os autores deste projeto receberão um prêmio no valor de R$ 200 mil, durante cerimônia a ser realizada no dia 23 de abril, em São Paulo.
Depoimentos de formandos do ProFIS ocorrido em 22/02/2013
“Dificuldades eu sempre tive, por causa do meu perfil: tenho um problema auditivo que me trouxe certas limitações. Mas o ProFIS [Programa de Formação Interdisciplinar Superior] me deu a oportunidade de correr atrás das informações por conta própria, me influenciou a ser mais autodidata, criando meu próprio caminho para suprir a defasagem”, comemora Andrey Marcondes. Segundo colocado na classificação por coeficiente de rendimento, o aluno faz parte da primeira turma de formandos do Programa de Formação Interdisciplinar Superior, uma iniciativa pioneira da Unicamp. A sessão solene de formatura foi presidida pelo reitor Fernando Costa no dia 22/02/2013 no Centro de Convenções da UNICAMP
O ProFIS é voltado a estudantes de escolas públicas e consiste em dois anos de formação geral, dando ao concluinte o direito de ingressar, sem vestibular, em um curso de graduação da Unicamp. Devido ao seu desempenho, Andrey tem a preferência na escolha de qualquer curso, mas ainda reflete sobre aqueles que envolvam sustentabilidade ou saúde, ou ambos. “Meio ambiente é uma paixão minha e já tenho projetos que permitam captar a harmonia entre pessoas e natureza para se viver melhor, como por exemplo, o uso da bicicleta”.
Na opinião de Andrey Marcondes, o ProFIS foi uma ótima oportunidade de crescimento pessoal, conhecendo os cursos e várias nuances do cotidiano na Universidade, e também de conviver com profissionais ligados a pesquisas e projetos de empreendedorismo. “Outra coisa muito importante é que o Profis me deu uma base interdisciplinar, com conhecimentos das áreas de humanas, exatas e biológicas. Esta base foi fundamental para adquirir uma visão mais ampla e crítica das coisas”.
O primeiro colocado por coeficiente de rendimento foi Renan Sartori, para quem o fato de ter vindo da Etecap (Escola Técnica Estadual Conselheiro Antonio Prado) não representou a menor vantagem sobre os colegas de turma. “Sendo uma Etec, lá existe um vestibulinho, que talvez seja seu diferencial em relação a outras escolas. Mas aqui no ProFIS tivemos alunos muito bons da rede pública e não se pode tirar o mérito deles. O curso foi ótimo. Sendo pioneiro no país, ainda tem seus problemas, mas superou todas as expectativas e atingiu os objetivos propostos.”
Renan já tinha escolhido a engenharia mecânica mesmo antes de ingressar no Profis, visto que vem de cursos técnicos nesta área. “O currículo da Etecap é fraco em humanas e sofri tendo que ler um monte de textos. Mesmo assim foi prazeroso por que gostava de participar das discussões em sala de aula e sempre houve espaço para isso. No início, achei que ia encontrar um clima ruim, competitivo, e o que mais me surpreendeu foi a união da turma e o convívio com os professores. Os monitores [graduandos e pós-graduandos] também são ótimos, muito atenciosos. Tudo conspirou a favor.”
A seguir, outros depoimentos de formandos do ProFIS.
Daniele Simão
O que me atraiu no ProFIS foi a oportunidade de estar na Unicamp e a formação interdisciplinar. Sempre tive muito medo de entrar diretamente num curso de graduação, achava que não estava preparada. Por que sempre gostei de estudar muitas matérias juntas e o curso me deu essa oportunidade, e ainda de ter um nível superior e de me acostumar com o ambiente universitário. Gostei bastante dos conteúdos e dos professores, que foram os melhores, de muita interação com os alunos. Foi ótimo. O curso cumpriu o que eu esperava.Estou um pouco em dúvida quanto a cursar engenharia de alimentos, mas acho que vai pender para química. Meus pais sempre me apoiaram a entrar na Unicamp e, quando souberam do ProFIS, ficaram muito felizes. E minha irmã, que só tem dez anos, chora que quer entrar na Unicamp, que quer entrar no Profis. Todos já se familiarizaram com o curso e amam a ideia.
Valdiney Batista
Foi meu professor de física que falou desse programa novo da Unicamp, que era para inserir o aluno de escola pública e que eu ia ter chance de entrar num curso superior sem passar pelo vestibular. Eu me inscrevi no Prouni [Programa Universidade para Todos], passei e estava certa a minha matrícula quando saiu o resultado do ProFIS. Minha mãe disse pra eu fazer o que achasse melhor, mas meu pai não gostou da incerteza de conseguir o curso que pretendo, que é engenharia elétrica.Gostei bastante do ProFIS. O pessoal da graduação conta que quando você entra na Universidade fica meio perdido, é um baque, tem que aprender a estudar. O curso já nos deu esse ritmo de estudo. Foi importante também para ter certeza do curso, estava em dúvida entre elétrica e geologia. Tive contato com alunos das duas áreas e foi muito legal poder assistir às aulas com eles. Vou para a elétrica.
Lucas Ferreira
A princípio não ia prestar Unicamp, por causa da insegurança. Achava que não tinha conhecimento bastante para tentar universidade pública. Ia tentar uma bolsa do Prouni, mas se fosse para pagar, provavelmente não faria curso superior. Os professores comentavam comigo que o Profis era uma oportunidade boa e decidi tentar. Fui bem no Enem e, graças a Deus, consegui entrar.No princípio tive dificuldades, principalmente em física. Mas achei o curso muito bom pela diversidade de matérias, dá pra ter noção do que você gosta mais. Eu, por exemplo, entrei sem saber o que queria. Fui reprovado em física no primeiro ano, tive que fazer novamente no segundo ano e fui bem, fechei com 9,5. É questão também de aprender com o ritmo da universidade: comecei a me esforçar mais, a estudar em casa e deu pra evoluir. Agora estou indeciso entre educação física e engenharia civil.
Raryane da Silva
Tinha conseguido bolsa pelo Prouni, mas como não estava certa do curso que queria, e era em escola particular, optei pelo ProFIS. Achei que seria melhor, como realmente foi. Além da formação multidisciplinar, esse tempo pra amadurecer a ideia veio a calhar. O currículo traz matérias para uma formação realmente completa, o que foi importante no meu caso, que tive uma defasagem no ensino médio. Um grande benefício é aprender a estudar na universidade, sendo que a convivência com o meio acadêmico faz a gente chegar com um algo mais à graduação. Bom também foi fazer a iniciação científica, que deu uma bagagem acadêmica que não tínhamos.Ainda estou meio em cima do muro, mais para pedagogia ou fonoaudiologia. Quando entrei queria serviço social, curso que não existe aqui. Então fui descobrindo outras áreas de que gostava e por isso o Profis foi tão importante. Como estou entre os dez, acho que vou poder escolher a melhor opção.
O que é o ProFIS
ProFIS, ou Programa de Formação Interdisciplinar Superior, é o novo curso piloto
de ensino superior da UNICAMP voltado aos estudantes que cursaram o ensino médio
em escolas públicas de Campinas. A seleção de estudantes para as 120 vagas do curso não é feita através do vestibular,
mas com base nas notas do ENEM. Para cada escola pública de ensino médio do município
de Campinas é garantida uma vaga. Visite a página de ingresso para conhecer os detalhes
do processo de seleção.
O currículo do ProFIS inclui disciplinas das áreas de ciências humanas, biológicas,
exatas e tecnológicas, distribuídas por dois anos de curso. O objetivo é oferecer
aos alunos uma visão integrada do mundo contemporâneo, capacitando- os para exercer
as mais distintas profissões. Conheça os detalhes na página do curso.
Concluído o ProFIS, o aluno pode ingressar, sem vestibular, em um curso de graduação
da UNICAMP. Além disso, os formandos recebem um certificado de conclusão de curso
sequencial de ensino superior.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Há esperanças, só não para nós!
O perfil de K. era de um funcionário exemplar, sendo que trabalhava num famoso banco e tinha um cargo de grande responsabilidade. Desempenhava sua função com muita dedicação, razão que o levou, em pouco tempo, a crescer na empresa.
Porém na manhã em que completara 30 anos, Josef K. foi detido em seu próprio quarto por dois guardas, que tomaram o café que devia ter sido dele, e depois, sugeriram estarem sendo subornados. Neste momento inicia o pesadelo de Josef K., que foi detido sem ter feito mal algum. De principio, imaginava ser uma brincadeira de seus colegas de banco, pois não podia acreditar no que estava acontecendo.
Josef K. acreditava que todo o mal entendido seria esclarecido e ao ser convocado para um interrogatório viu a oportunidade de isto acontecer. Estava errado. Deparou-se com um inspetor rude e agressivo que o ameaçava e fazia chantagens. Contudo K. exigia esclarecimentos, porém inutilmente, já que nem o inspetor e nem os guardas sabiam sobre o motivo de sua detenção.
E toda narrativa segue sem que se conheça quem teria denunciado Josef K. às autoridades e o motivo de estar sendo preso. Apesar disso, o personagem central luta o tempo todo para descobrir do que estava sendo acusado, quem o acusava e com embasamento em que lei. Contratou um advogado na esperança de ter alguma saída e também para obter informações sobre o seu caso, mas logo ele foi dispensado, pois não estava dando muita atenção ao processo dele.
Tentou entrar em contato com o judiciário, mas teve pouco sucesso, o que encontrou foram muitos processos, sendo o dele apenas mais um que ficaria esperando por muito tempo. Todo o desenrolar do processo não lhe parecia verdadeiro, os acusadores e as testemunhas tinham atitudes duvidosas e absurdas, até crianças eram chamados a prestar depoimentos.
No final, Josef K. se encontrava sem ânimo para prosseguir lutando contra um processo que ele nada conhecia, estava apático e indiferente. Pode-se interpretar que no capítulo X: O fim, Josef K. combinou para que dois senhores o matassem, e assim foi feito.
“(...) as mãos de um dos senhores seguraram a garganta de K. enquanto o outro lhe enterrava profundamente no coração a faca e depois a revolvia ali duas vezes.” (KAFKA, 2004, p. 254).
Este é o fim de Josef K.
Fonte:Resumo do Livro O Processo de Franz Kafka
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Um exemplo de sucesso:Health & Personal Care da Beraca.
Realizando um sonho antigo de trabalhar com produtos
da flora brasileira, Ulisses Sabará, presidente da divisão Health &
Personal Care da Beraca, hoje comanda a divisão que fabrica e fornece
insumos da Amazônia e de outros biomas para a indústria cosmética
mundial.
Fundada em 1956 por Ubirajara Sabará, pai de Ulisses, a Beraca nasceu como distribuidora de produtos químicos. “Após a morte de meu pai, meu irmão e eu assumimos o negócio, que era focado no tratamento de água e esgoto. Passamos por muitos períodos turbulentos até percebermos que, para continuar no mercado, era preciso diversificar.”
Foi durante uma viagem à Europa, em uma missão empresarial, que Sabará recebeu a proposta para plantar jojoba no Piauí. Ele percebeu que o plantio não era possível, mas existia a possibilidade de distribuir o óleo de jojoba que vinha do México no mercado cosmético brasileiro. “Foi então que começou a diversificação do negócio.”
Tempos depois, ele conheceu um fornecedor alemão que trabalhava com outros 50 tipos de óleo. “Aproveitando a onda de produtos naturais, fiz parcerias com ele e passei a ter mais de 50 tipos de óleo para trabalhar.” A partir daí, Sabará percebeu que poderia realizar o sonho que teve em 1976, durante um cruzeiro para a Amazônia, de trabalhar com os produtos da região. No ano 2000, comprou parte de uma fábrica que já produzia diversos produtos naturais e passou a vender para grandes indústrias. Hoje, a empresa tem 27 distribuidores em 40 países.
No ano passado, a divisão cosmética da Beraca cresceu 25,4%, e a perspectiva é de avançar 30% neste ano. A indústria de cosmético cresce em torno de 8% ao ano no Brasil. Somadas as quatro divisões – tratamento de água, alimentos, nutrição animal e cosmética –, a empresa cresceu 15% em 2012. “Até 2010, investimos, e agora começamos a colher os frutos”, diz o presidente.
A Beraca faturou cerca de R$ 138 milhões em 2012 e pretende atingir R$ 165 milhões neste ano. Sabará acredita que parte do sucesso é devido ao trabalho sócio-ambiental feito pela empresa. “Trabalhamos com um modelo econômico mais justo. A Beraca hoje é uma ponte entre a cadeia de comunidades e cooperativas que trabalham com produtos naturais de maneira sustentável e orgânica”. Segundo ele, este é o modelo do ganha-ganha. “Sucesso não é só ganhar dinheiro, é criar relações sustentáveis com as pessoas”, acredita.
Fonte: Edilaine Felix ,Jornal O Estado de São Paulo,18 de fevereiro de 2013
Fundada em 1956 por Ubirajara Sabará, pai de Ulisses, a Beraca nasceu como distribuidora de produtos químicos. “Após a morte de meu pai, meu irmão e eu assumimos o negócio, que era focado no tratamento de água e esgoto. Passamos por muitos períodos turbulentos até percebermos que, para continuar no mercado, era preciso diversificar.”
Foi durante uma viagem à Europa, em uma missão empresarial, que Sabará recebeu a proposta para plantar jojoba no Piauí. Ele percebeu que o plantio não era possível, mas existia a possibilidade de distribuir o óleo de jojoba que vinha do México no mercado cosmético brasileiro. “Foi então que começou a diversificação do negócio.”
Tempos depois, ele conheceu um fornecedor alemão que trabalhava com outros 50 tipos de óleo. “Aproveitando a onda de produtos naturais, fiz parcerias com ele e passei a ter mais de 50 tipos de óleo para trabalhar.” A partir daí, Sabará percebeu que poderia realizar o sonho que teve em 1976, durante um cruzeiro para a Amazônia, de trabalhar com os produtos da região. No ano 2000, comprou parte de uma fábrica que já produzia diversos produtos naturais e passou a vender para grandes indústrias. Hoje, a empresa tem 27 distribuidores em 40 países.
No ano passado, a divisão cosmética da Beraca cresceu 25,4%, e a perspectiva é de avançar 30% neste ano. A indústria de cosmético cresce em torno de 8% ao ano no Brasil. Somadas as quatro divisões – tratamento de água, alimentos, nutrição animal e cosmética –, a empresa cresceu 15% em 2012. “Até 2010, investimos, e agora começamos a colher os frutos”, diz o presidente.
A Beraca faturou cerca de R$ 138 milhões em 2012 e pretende atingir R$ 165 milhões neste ano. Sabará acredita que parte do sucesso é devido ao trabalho sócio-ambiental feito pela empresa. “Trabalhamos com um modelo econômico mais justo. A Beraca hoje é uma ponte entre a cadeia de comunidades e cooperativas que trabalham com produtos naturais de maneira sustentável e orgânica”. Segundo ele, este é o modelo do ganha-ganha. “Sucesso não é só ganhar dinheiro, é criar relações sustentáveis com as pessoas”, acredita.
Fonte: Edilaine Felix ,Jornal O Estado de São Paulo,18 de fevereiro de 2013
Construindo nossa paz interior!
.
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida, nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida… Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em si. Pare de colocar a sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque o objectivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andar desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de atribulados relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar. Você é o reflexo do que pensa diariamente. Deixe de pensar mal de si mesmo e seja o seu melhor amigo sempre…
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, ponha um sorriso, para aprovar o mundo que lhe quer oferecer o melhor…
Com um sorriso no rosto as pessoas terão a melhor das impressões de si, e você estará afirmando a si mesmo que está pronto para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça, nunca, de agradecer.
Agradeça tudo o que faz parte da sua vida neste momento, inclusive a dor que possa sentir. A nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las…(Texto de Aristóteles)
Veja o video:Qual a importância de sorrir?
www.youtube.com/watch?v=4xD44Az-XLc
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida, nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida… Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em si. Pare de colocar a sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque o objectivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andar desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de atribulados relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar. Você é o reflexo do que pensa diariamente. Deixe de pensar mal de si mesmo e seja o seu melhor amigo sempre…
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, ponha um sorriso, para aprovar o mundo que lhe quer oferecer o melhor…
Com um sorriso no rosto as pessoas terão a melhor das impressões de si, e você estará afirmando a si mesmo que está pronto para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça, nunca, de agradecer.
Agradeça tudo o que faz parte da sua vida neste momento, inclusive a dor que possa sentir. A nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las…(Texto de Aristóteles)
Veja o video:Qual a importância de sorrir?
www.youtube.com/watch?v=4xD44Az-XLc
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Astronomia ajudando no combate do Cancer!
Astronomical algorithms for automated analysis of tissue protein expression in breast cancer
H R Ali, M Irwin, L Morris, S-J Dawson, F M Blows, E Provenzano, B Mahler-Araujo, P D Pharoah, N A Walton, J D Brenton and C Caldas
Abstract
Background:
High-throughput
evaluation of tissue biomarkers in oncology has been greatly
accelerated by the widespread use of tissue microarrays (TMAs) and
immunohistochemistry. Although TMAs have the potential to facilitate
protein expression profiling on a scale to rival experiments of tumour
transcriptomes, the bottleneck and imprecision of manually scoring TMAs
has impeded progress.
Methods:
We
report image analysis algorithms adapted from astronomy for the precise
automated analysis of IHC in all subcellular compartments. The power of
this technique is demonstrated using over 2000 breast tumours and
comparing quantitative automated scores against manual assessment by
pathologists.
Results:
All
continuous automated scores showed good correlation with their
corresponding ordinal manual scores. For oestrogen receptor (ER), the
correlation was 0.82, P<0.0001, for BCL2 0.72, P<0.0001 and for
HER2 0.62, P<0.0001. Automated scores showed excellent concordance
with manual scores for the unsupervised assignment of cases to
‘positive’ or ‘negative’ categories with agreement rates of up to 96%.
Conclusion:
The
adaptation of astronomical algorithms coupled with their application to
large annotated study cohorts, constitutes a powerful tool for the
realisation of the enormous potential of digital pathology.
Source: British Journal of Cancer 108, 602-612 (19 February 2013)
sábado, 23 de fevereiro de 2013
A profissionalização da função pública!
“A política talvez seja a única profissão em relação à qual se considera que nenhuma formação prévia é necessária”
Robert Louis Stevenson (1850-1894)
Autor do texto abaixo:Francisco Ferraz
A política é uma profissão porque o político é um profissional da vida pública. Não é esta, entretanto, a concepção dominante sobre a atividade política. Há muita dificuldade em encarar a política como uma carreira profissional, tanto da parte da opinião pública em geral, como da parte dos próprios políticos.
A origem do poder executivo é a monarquia, e
a do legislativo as Câmaras de nobres, e mais tarde de nobres e
burgueses. Estas origens marcaram a política como uma atividade
“desinteressada” , “amadorista” , um “incômodo” que os bens nascidos
tinham que suportar, em razão da responsabilidade/prerrogativa
historicamente atribuída a eles de governar o povo.
Por estas razões
era inconcebível a idéia de remunerar estas atividades. Na época,
somente recebiam remuneração fixa e regular, os empregados, os
subalternos. Um governante, um parlamentar (de extração nobre ou
burguesa) não poderia então ser submetido a este constrangimento que,
além de desnecessário era percebido como humilhante.
A primeira
manifestação verdadeiramente séria em prol de um tratamento profissional
da atividade política ocorreu na Inglaterra em Maio de 1838, no bojo do
Movimento Cartista em sua primeira fase. Este movimento operário e
popular recebeu o nome de Cartista porque recolheu 1.200.000 assinaturas
em favor de uma Petição à Nação, que ficou conhecida como a Carta do
Povo.
Nesta Carta que foi entregue ao Parlamento Inglês, e , por este rejeitada, os cartistas reivindicavam 5 pontos:
1.Sufrágio universal
2.Voto secreto
3.Parlamentos anuais
4.Justa e adequada remuneração aos parlamentares
5.Eliminação dos requisitos de propriedade para ser candidato
A formulação do argumento em favor da remuneração era o seguinte:
“Os trabalhos de um representante eleito que é zeloso no desempenho de seus deveres são numerosos e onerosos.
Não é nem justo, nem razoável, nem seguro que eles continuem a ser
prestados gratuitamente. Nós reivindicamos que, na futura eleição dos
membros desta honrada Casa seja destinado a cada um dos representantes
eleitos uma justa e adequada remuneração pelo período de tempo em que
ele desempenhe suas funções públicas, provida com fundos dos impostos
públicos” (Carta do Povo- Maio de 1838)
Embora derrotada pela
rejeição do Parlamento, os princípios da “Carta do Povo” que, na sua
maioria, também integraram o ideário da Revolução Americana e Francesa,
acabaram se impondo.
A “marca de nascimento” aristocrática das funções de governo e representação, entretanto, perdurou até os nossos dias.
É ela que impede que se encare a atividade política como uma atividade
profissional, como uma carreira pública, onde o “patrão” é o povo, que
seleciona o ingresso, fixa as promoções e remove das funções seus
escolhidos, pelo exercício livre e soberano de sua vontade no voto.
O
fato entretanto é que continua existindo uma contradição ainda não
resolvida, entre a visão aristocrática (residual mas ainda em
existência) e a realidade da atividade política, que opera em detrimento
da imagem que se faz da política e dos políticos.
Assumir a função
política como uma carreira profissional, com as mesmas exigências de
atualização e qualificação das outras, seguramente contribuirá para
elevar a qualidade dos nossos representantes eleitos, para recuperar a
desgastada imagem das instituições políticas, e finalmente, para
aperfeiçoar a democracia.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Misconduct accounts for the majority of retracted scientific publications
Abstract
A detailed review of all 2,047
biomedical and life-science research articles indexed by PubMed as
retracted on May 3, 2012
revealed that only 21.3% of retractions
were attributable to error. In contrast, 67.4% of retractions were
attributable to
misconduct, including fraud or suspected
fraud (43.4%), duplicate publication (14.2%), and plagiarism (9.8%).
Incomplete,
uninformative or misleading retraction
announcements have led to a previous underestimation of the role of
fraud in the ongoing
retraction epidemic. The percentage of
scientific articles retracted because of fraud has increased ∼10-fold
since 1975. Retractions
exhibit distinctive temporal and
geographic patterns that may reveal underlying causes.
Source :Fang, F. C., Steen, R. G. & Casadevall, A. Proc. Natl Acad. Sci. USA http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1212247109 (2012).
Links to secondary
sources:
60
Minutes ( http://www.cbsnews.com/sections/60minutes/main3415.shtml)
Associated
Press ( http://www.ap.org/)
Biochemistry ( http://pubs.acs.org/journal/bichaw)
Blood ( http://bloodjournal.hematologylibrary.org/)
British Medical
Journal ( http://www.bmj.com/)
Cambridge Quarterly
of Healthcare Ethics
(http://journals.cambridge.org/action/displayJournal?jid=CQH)
CardioBrief (http://cardiobrief.org/)
Cell Calcium (http://www.journals.elsevier.com/cell-calcium/)
JAMA (http://jama.jamanetwork.com/journal.aspx)
Journal of Immunology (http://www.jimmunol.org/)
Nature (http://www.nature.com/nature/index.html)
New
York State Board for Professional Medical Conduct (http://www.health.ny.gov/professionals/doctors/conduct/)
New York Times (http://www.nytimes.com/)
Office
of Research Integrity (http://ori.hhs.gov/)
Retraction Watch (http://retractionwatch.wordpress.com/)
Science (http://www.sciencemag.org/)
Science News (http://www.sciencenews.org/)
State
of New York Department of Health (http://www.health.ny.gov/)
The Scientist (http://www.the-scientist.com/)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Insper:A partir de 2015 oferecerá cursos de engenharia, com foco em empreendedorismo!
Entrevista de Claudio Haddad concedida a Érica Fraga da Folha de São Paulo em 17 de fevereiro de 2013
O que atraiu o sr. para a área de educação?
Sempre achei a educação muito importante. Eu sou filho de professores. Estudei engenharia, mas tenho um doutorado em economia e foi à economia que eu dediquei minhas atividades. Também sou preocupado com o desenvolvimento econômico da sociedade.A educação é sem dúvida um dos principais fatores que aumentam a produtividade e tornam os cidadãos mais eficazes e, consequentemente, melhoram as instituições e uma série de outras coisas que também resultam em um maior crescimento e desenvolvimento econômico.
Por que o sr. transformou o Insper em uma instituição sem fins lucrativos?
Achava importante deixar um legado para o país. Os dois modelos [com fins lucrativos e sem fim lucrativos] são válidos. Mas há diferenças. Nas instituições com fins lucrativos o foco tem de ser em algo que dê rentabilidade, ao passo que o sem fins lucrativos busca rentabilidade social.
Qual será o modelo dos cursos de engenharia do Insper?
A ideia é trazer a tecnologia para complementar toda nossa área de gestão, economia, liderança, empreendedorismo. Achamos que essa combinação é muito interessante. Acho que, para a cidade de São Paulo, seria muito importante esse projeto. O nosso objetivo é formar engenheiros empreendedores.
Como se diferenciar do curso tradicional de engenharia?
Primeiro, é um novo modelo de ensino de engenharia, que segue o modelo de uma faculdade nova nos EUA, chamada Olin, em que o engenheiro se envolve em projetos desde o início, tem curso de empreendedorismo.Esse é um modelo que falta no Brasil. O curso de engenharia hoje é bastante teórico. Há um alto grau de abandono durante o curso e poucos engenheiros trabalham com engenharia após se formar.
O mundo atual precisa de pessoas com cabeça multidisciplinar e aberta. Hoje, um engenheiro não é só quem dá uma opinião técnica. Precisa entender o que é importante para a sociedade.
A captação de recursos privados para viabilizar esses novos cursos já terminou?
Precisávamos de R$ 80 milhões e arrecadamos R$ 84,5 milhões. Agora, vamos entrar em uma nova fase, em que podemos aceitar novas doações, como de equipamentos para montagem de laboratório, e de recursos para o fundo de bolsas.
Como funcionam as bolsas?
Hoje temos uns 110 alunos com bolsa, de cerca de 1.500 [na graduação]. As bolsas variam de 30% a 100%. A bolsa média é em torno de 65%. Hoje, nenhum aluno deixa de estudar no Insper por problema financeiro.
O Insper poderia então oferecer mais bolsas?
Poderia. Eles só precisam passar no vestibular.
E por que o número de bolsistas não é maior, então?
Infelizmente, o modelo brasileiro é muito concentrador. As melhores escolas são privadas e algumas cobram uma mensalidade que não é muito distante da nossa.Por isso muitos alunos desconhecem a existência do programa de bolsas. Acham que o Insper é escola só para ricos. Não é. E a gente nem quer que seja. Justamente por isso temos esse programa, que já deu muitas bolsas, inclusive de 100%.Estamos de portas abertas para qualquer aluno que mostre capacidade para entrar, independentemente de sua situação financeira.O problema é que você tem uma quantidade pequena. Se houvesse mais alunos mais bem preparados, talvez houvesse um número maior de candidatos. Também há alunos bons de outros Estados que, por causa do vestibular, precisam vir até aqui. Isso torna o custo maior.
Existe alguma iniciativa para ampliar a fatia de bolsistas?
Estamos considerando reservar um percentual das vagas com base nas notas no Enem. Mas é uma ideia em estudo. O problema é que o Enem, hoje, é pouco prático para nós, porque seu resultado sai muito tarde.
É verdade que o sr. tem aversão a recursos públicos?
Não, isso é mito. Acho que a coisa funciona mais com o dinheiro privado.Se as pessoas estão botando dinheiro naquele projeto, é porque o projeto é realmente importante. Não que o governo não faça coisas importantes. Mas é diferente. Você no governo está gastando o dinheiro de outras pessoas. Então, você tem considerações políticas que não levam em conta apenas a eficiência daquele projeto.Agora, em certas áreas -como verbas para pesquisa-o dinheiro público é importante, e nós pegamos.
O sr. acha que a economia brasileira vai mal?
Acho que o diagnóstico está muito voltado para a demanda. Mas o problema maior do Brasil hoje é oferta.
Há uma série de gargalos que precisariam ser enfrentados. Estamos ainda sendo beneficiados pelo bônus demográfico, mas isso vai acabar em umas duas décadas. Então, mais do que nunca é importante continuarmos com aquele processo de reformas.Isso, infelizmente, no segundo mandato do governo Lula, deu uma parada. Agora, aparentemente, o governo está com boas intenções. Mas, na prática, os resultados ainda não têm acontecido.E a ênfase grande em demanda se provou, até agora, errada e pode gerar problemas para o futuro. A combinação de políticas macroeconômicas que nos deu estabilidade é uma coisa muito importante, que deveria ser mantida.
O chamado tripé macroeconômico está sendo abandonado?
Não acho que esteja sendo abandonado, mas as decisões do governo têm provocado muita incerteza no mercado e nos investidores.Está havendo uma flexibilização excessiva do tripé, principalmente na área fiscal, em função dessas manobras contábeis para garantir um superavit. Isso tem gerado muito ruído. Na prática, a inflação continua muito controlada. As contas públicas ainda parecem em ordem. Mas é uma tendência não muito encorajadora.A prioridade deveria ser melhorar a produtividade. As condições de oferta são melhoradas com reformas e melhoras em infraestrutura, ambiente de negócios favorável, menos incerteza regulatória. A educação também é fundamental. Precisamos de gente capaz.
O que poderá ocorrer se essas reformas não forem feitas?
Acho que tem muita coisa boa andando no Brasil. A economia não vai entrar em colapso. Mas acho que talvez a gente continue com crescimento baixo, em torno de 2%, 3%. Para o Brasil, é muito baixo. Acho que o Brasil pode ter perfeitamente uma taxa de crescimento em torno de 5%.
Quem é Claudio Luiz da Silva Haddad:
Presidente do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, entidade sem fins lucrativos, e do respectivo Conselho Deliberativo. Presidente do Conselho do Grupo Ibmec S.A., entidade mantenedora das Faculdades Ibmec Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e das Faculdades Veris. Membro do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, da Ideal Invest S.A., do Instituto Unibanco e do Hospital Israelita Albert Einstein. Presidente do Conselho do Brazil Harvard Office, do David Rockfeller Center for Latin American Studies.
Sócio e Diretor Superintendente do Banco Garantia (83-98). Diretor do Banco Central do Brasil (80-82).
Professor de economia da Escola de Pós-Graduação de Economia, Fundação Getúlio Vargas (1974-1984). Ph.D. em Economia, Universidade de Chicago (74), M.A. Universidade de Chicago (72), OPM, Harvard Business School (87), Engenheiro Mecânico e Industrial, Instituto Militar de Engenharia (69). Quem é Irineu Gustavo Nogueira Gianesi :
Diretor de Novos Projetos Acadêmicos do Insper e responsável pelo projeto e implantação de novos programas acadêmicos de graduação e pós-graduação em tempo integral. Anteriormente e por oito anos, foi responsável pelos programas de pós-graduação lato sensu do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, incluindo os programas de MBA Executivo, Certificates e LLM, coordenando também os processos de certificação internacional da escola. Professor do Insper nos programas de MBA Executivo, Graduação e Educação Executiva. Está cursando o doutorado na Cranfield University, Reino Unido. Tem Mestrado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP e especialização em Administração pela EAESP da Fundação Getúlio Vargas. É certificado em “Production and Inventory Management” (CPIM) pela APICS. Conta com uma experiência acadêmica de 24 anos em pesquisa e cursos de graduação, tanto na Escola Politécnica da USP como no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, e em cursos MBA Executivo em escolas de primeira linha de São Paulo. É autor de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais e três livros na área de Operations Management. Conta com experiência de 28 anos como profissional e consultor de empresas como Embraer, Natura, 3M, Unilever, Copersucar, Souza Cruz, Monsanto, Cargill, Rhodia, Tubos Tigre, Accenture, PriceWaterhouse, Ceras Johnson, Itautec-Philco, Hewlett Packard, Embraco, entre outras.
O que atraiu o sr. para a área de educação?
Sempre achei a educação muito importante. Eu sou filho de professores. Estudei engenharia, mas tenho um doutorado em economia e foi à economia que eu dediquei minhas atividades. Também sou preocupado com o desenvolvimento econômico da sociedade.A educação é sem dúvida um dos principais fatores que aumentam a produtividade e tornam os cidadãos mais eficazes e, consequentemente, melhoram as instituições e uma série de outras coisas que também resultam em um maior crescimento e desenvolvimento econômico.
Por que o sr. transformou o Insper em uma instituição sem fins lucrativos?
Achava importante deixar um legado para o país. Os dois modelos [com fins lucrativos e sem fim lucrativos] são válidos. Mas há diferenças. Nas instituições com fins lucrativos o foco tem de ser em algo que dê rentabilidade, ao passo que o sem fins lucrativos busca rentabilidade social.
Qual será o modelo dos cursos de engenharia do Insper?
A ideia é trazer a tecnologia para complementar toda nossa área de gestão, economia, liderança, empreendedorismo. Achamos que essa combinação é muito interessante. Acho que, para a cidade de São Paulo, seria muito importante esse projeto. O nosso objetivo é formar engenheiros empreendedores.
Como se diferenciar do curso tradicional de engenharia?
Primeiro, é um novo modelo de ensino de engenharia, que segue o modelo de uma faculdade nova nos EUA, chamada Olin, em que o engenheiro se envolve em projetos desde o início, tem curso de empreendedorismo.Esse é um modelo que falta no Brasil. O curso de engenharia hoje é bastante teórico. Há um alto grau de abandono durante o curso e poucos engenheiros trabalham com engenharia após se formar.
O mundo atual precisa de pessoas com cabeça multidisciplinar e aberta. Hoje, um engenheiro não é só quem dá uma opinião técnica. Precisa entender o que é importante para a sociedade.
A captação de recursos privados para viabilizar esses novos cursos já terminou?
Precisávamos de R$ 80 milhões e arrecadamos R$ 84,5 milhões. Agora, vamos entrar em uma nova fase, em que podemos aceitar novas doações, como de equipamentos para montagem de laboratório, e de recursos para o fundo de bolsas.
Como funcionam as bolsas?
Hoje temos uns 110 alunos com bolsa, de cerca de 1.500 [na graduação]. As bolsas variam de 30% a 100%. A bolsa média é em torno de 65%. Hoje, nenhum aluno deixa de estudar no Insper por problema financeiro.
O Insper poderia então oferecer mais bolsas?
Poderia. Eles só precisam passar no vestibular.
E por que o número de bolsistas não é maior, então?
Infelizmente, o modelo brasileiro é muito concentrador. As melhores escolas são privadas e algumas cobram uma mensalidade que não é muito distante da nossa.Por isso muitos alunos desconhecem a existência do programa de bolsas. Acham que o Insper é escola só para ricos. Não é. E a gente nem quer que seja. Justamente por isso temos esse programa, que já deu muitas bolsas, inclusive de 100%.Estamos de portas abertas para qualquer aluno que mostre capacidade para entrar, independentemente de sua situação financeira.O problema é que você tem uma quantidade pequena. Se houvesse mais alunos mais bem preparados, talvez houvesse um número maior de candidatos. Também há alunos bons de outros Estados que, por causa do vestibular, precisam vir até aqui. Isso torna o custo maior.
Existe alguma iniciativa para ampliar a fatia de bolsistas?
Estamos considerando reservar um percentual das vagas com base nas notas no Enem. Mas é uma ideia em estudo. O problema é que o Enem, hoje, é pouco prático para nós, porque seu resultado sai muito tarde.
É verdade que o sr. tem aversão a recursos públicos?
Não, isso é mito. Acho que a coisa funciona mais com o dinheiro privado.Se as pessoas estão botando dinheiro naquele projeto, é porque o projeto é realmente importante. Não que o governo não faça coisas importantes. Mas é diferente. Você no governo está gastando o dinheiro de outras pessoas. Então, você tem considerações políticas que não levam em conta apenas a eficiência daquele projeto.Agora, em certas áreas -como verbas para pesquisa-o dinheiro público é importante, e nós pegamos.
O sr. acha que a economia brasileira vai mal?
Acho que o diagnóstico está muito voltado para a demanda. Mas o problema maior do Brasil hoje é oferta.
Há uma série de gargalos que precisariam ser enfrentados. Estamos ainda sendo beneficiados pelo bônus demográfico, mas isso vai acabar em umas duas décadas. Então, mais do que nunca é importante continuarmos com aquele processo de reformas.Isso, infelizmente, no segundo mandato do governo Lula, deu uma parada. Agora, aparentemente, o governo está com boas intenções. Mas, na prática, os resultados ainda não têm acontecido.E a ênfase grande em demanda se provou, até agora, errada e pode gerar problemas para o futuro. A combinação de políticas macroeconômicas que nos deu estabilidade é uma coisa muito importante, que deveria ser mantida.
O chamado tripé macroeconômico está sendo abandonado?
Não acho que esteja sendo abandonado, mas as decisões do governo têm provocado muita incerteza no mercado e nos investidores.Está havendo uma flexibilização excessiva do tripé, principalmente na área fiscal, em função dessas manobras contábeis para garantir um superavit. Isso tem gerado muito ruído. Na prática, a inflação continua muito controlada. As contas públicas ainda parecem em ordem. Mas é uma tendência não muito encorajadora.A prioridade deveria ser melhorar a produtividade. As condições de oferta são melhoradas com reformas e melhoras em infraestrutura, ambiente de negócios favorável, menos incerteza regulatória. A educação também é fundamental. Precisamos de gente capaz.
O que poderá ocorrer se essas reformas não forem feitas?
Acho que tem muita coisa boa andando no Brasil. A economia não vai entrar em colapso. Mas acho que talvez a gente continue com crescimento baixo, em torno de 2%, 3%. Para o Brasil, é muito baixo. Acho que o Brasil pode ter perfeitamente uma taxa de crescimento em torno de 5%.
Quem é Claudio Luiz da Silva Haddad:
Presidente do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, entidade sem fins lucrativos, e do respectivo Conselho Deliberativo. Presidente do Conselho do Grupo Ibmec S.A., entidade mantenedora das Faculdades Ibmec Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e das Faculdades Veris. Membro do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, da Ideal Invest S.A., do Instituto Unibanco e do Hospital Israelita Albert Einstein. Presidente do Conselho do Brazil Harvard Office, do David Rockfeller Center for Latin American Studies.
Sócio e Diretor Superintendente do Banco Garantia (83-98). Diretor do Banco Central do Brasil (80-82).
Professor de economia da Escola de Pós-Graduação de Economia, Fundação Getúlio Vargas (1974-1984). Ph.D. em Economia, Universidade de Chicago (74), M.A. Universidade de Chicago (72), OPM, Harvard Business School (87), Engenheiro Mecânico e Industrial, Instituto Militar de Engenharia (69). Quem é Irineu Gustavo Nogueira Gianesi :
Diretor de Novos Projetos Acadêmicos do Insper e responsável pelo projeto e implantação de novos programas acadêmicos de graduação e pós-graduação em tempo integral. Anteriormente e por oito anos, foi responsável pelos programas de pós-graduação lato sensu do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, incluindo os programas de MBA Executivo, Certificates e LLM, coordenando também os processos de certificação internacional da escola. Professor do Insper nos programas de MBA Executivo, Graduação e Educação Executiva. Está cursando o doutorado na Cranfield University, Reino Unido. Tem Mestrado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP e especialização em Administração pela EAESP da Fundação Getúlio Vargas. É certificado em “Production and Inventory Management” (CPIM) pela APICS. Conta com uma experiência acadêmica de 24 anos em pesquisa e cursos de graduação, tanto na Escola Politécnica da USP como no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, e em cursos MBA Executivo em escolas de primeira linha de São Paulo. É autor de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais e três livros na área de Operations Management. Conta com experiência de 28 anos como profissional e consultor de empresas como Embraer, Natura, 3M, Unilever, Copersucar, Souza Cruz, Monsanto, Cargill, Rhodia, Tubos Tigre, Accenture, PriceWaterhouse, Ceras Johnson, Itautec-Philco, Hewlett Packard, Embraco, entre outras.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Tese de mestrado da USP desvenda fatos desconhecidos da família imperial brasileira!
Veja detalhes deste trabalho fantástico:
http://infograficos.estadao.com.br/public/familiaimperial/amelia.shtml
Autora Valdirene do Carmo Ambiel
Estudos
de Arqueologia Forense Aplicados aos Remanescentes Humanos dos Primeiros
Imperadores do Brasil Depositados no Monumento à Independência. Dissertação
de Mestrado em Arqueologia (MAE/USP. Universidade de São Paulo, São Paulo,
2013.
Resumo e histórico do trabalho:
Resumo e histórico do trabalho:
Este projeto foi de
iniciativa própria de Valdirene do Carmo Ambiel que nasceu em 1971, próximo ao
Monumento à Independência, no bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo. A
hoje arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel passou boa parte de sua infância
brincando na área do Monumento e Museu Paulista da Universidade de São Paulo
que hoje é conhecida como Parque da Independência. A arqueóloga pode acompanhar
pessoalmente, inclusive a chegada dos remanescentes humanos da Imperatriz Dona
Amélia de Leuchtenberg a Cripta (ou Capela) Imperial, em abril de 1982.
Junto com estes eventos,
ela acompanhou os problemas de infiltração de água no local, e com este
problema vieram às preocupações com os efeitos que a umidade poderia produzir
aos despojos dos Imperadores: D.Leopoldina, Dom Pedro I e D. Amélia. Daí, em
2010, surgiu à intenção de se fazer um projeto, cujo objetivo seria analisar os
efeitos da umidade aos remanescentes humanos, material associado. Fazer um
trabalho que buscasse a preservação de parte da história do Brasil, que ali
está depositada para as gerações futuras. E buscar alternativas para resolver
os problemas de umidade no local. Pois apesar das reformas e obras como a abertura
do espaço museológico realizado pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH)
da Prefeitura do Município de São Paulo entre o final dos anos de 1990, início
dos anos 2000 terem diminuído o problema de infiltração, a umidade ainda
persiste no local.
Houve sim o apoio da Família Imperial, Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura do Município de São Paulo (DPH), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Brasileiro (IPHAN). Mas não uma solicitação formal. Muito pelo contrário, apesar destes órgãos públicos a da Família terem informações sobre o estado em que se encontrava o local, a arqueóloga passou os últimos dois anos buscando as permissões dos mesmos citados acima para a realização destes trabalhos. Toda esta preocupação por parte do DPH, IPHAN e Família Imperial é natural, por se tratar de um assunto que envolve a história e a identidade brasileira e no caso da Família Imperial, por se tratar da história de seus antepassados.
Acreditamos ser de muita importância que as informações sobre
os objetivos deste trabalho sejam levados ao conhecimento público e que fiquem
registrados.
Os gastos com os 7 meses de trabalho na Capela Imperial do
Ipiranga (23/2/2012 até 6/9/2012) foram arcados pela pesquisadora Valdirene do
Carmo Ambiel que recebia o auxílio de bolsa da CAPES e também recebeu apoio e a
colaboração do IPEN, do Grupo de Física Aplicada com Aceleradores do Instituto
de Física da USP, Departamento de Patologia, Departamento de Radiologia e
Serviço de Verificação de Óbitos da Capital da Faculdade de Medicina USP, do
Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/USP). Da empresa Estúdio Sarasá
Conservação e Restauro, além é claro da colaboração de colegas que como pessoas
físicas colaboraram com seu conhecimento para o desenvolvimento deste trabalho
como profissionais e cientistas, pois além da colaboração das instituições citadas
acima, houve a participação de médicos legistas e de um odontolegista e
arqueólogo forense, além da troca de informações com colegas pesquisadores do
tema. Todas estas colaborações tornaram possíveis as pesquisas realizadas nos
remanescentes humanos dos Primeiros Imperadores do Brasil, fazendo deste
trabalho uma pesquisa multidisciplinar. Assim, este trabalho contou com
recursos próprios, sem que houvesse ônus para o DPH, IPHAN ou mesmo para
Família Imperial.
Confira
abaixo dez verdades reveladas pela arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel e
por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP sobre os ilustres
personagens históricos.(Fonte Edison Veiga e Vitor Hugo Brandalise - O Estado de S. Paulo)
1. Dom Pedro I foi realmente enterrado - e não cremado,
como afirma texto exposto no interior do Monumento à Independência, no
Ipiranga, que abriga a cripta com os restos mortais do imperador e das
duas imperatrizes. O estudo arqueológico na cripta afasta de vez a
suspeita de que não haveria corpos ali.
2. A segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, foi mumificada. Seu corpo está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios.
3. Dona Leopoldina não teve o fêmur quebrado. Acreditava-se que ela teria caído - ou sido derrubada por Dom Pedro - de uma escada e sofrido uma grave fratura, que teria culminado em sua morte.
4. Dom Pedro I sofreu fraturas em quatro costelas. A causa seriam duas quedas de cavalo, em 1823 e 1829 - ele era um apaixonado por velocidade.
5. Dona Leopoldina foi enterrada com a mesma roupa com que foi coroada imperatriz do Brasil, em 1822. Como único ornamento, usava brincos de ouro com gemas que - presumia-se - eram pedras preciosas. Análise mostrou, no entanto, que são de resina - ou seja, eram bijuteria.
6. Dom Pedro I foi enterrado como Dom Pedro IV de Portugal, com roupas de general. Todas as insígnias encontradas com sua ossada são portuguesas, sem referências em suas vestes ao passado imperial brasileiro.
7. Quando morreu, aos 66 anos, Dona Amélia tinha escoliose severa - desvio na coluna que a fazia andar torta - e osteoporose.
8. Dom Pedro I não era tão alto como se supunha. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m - alto para um português da época, mas de mediano para baixo para um homem brasileiro atual.
9. Dom Pedro I foi enterrado com solo da região de Porto, em Portugal. Possivelmente, uma homenagem da cidade ao homem que liderou o "Cerco do Porto" (1832-1833), famoso episódio da guerra pelo trono português, entre liberais e absolutistas.
10. Dona Amélia foi enterrada totalmente de preto. Ela guardou luto por 42 anos, após a morte de Dom Pedro I.
2. A segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, foi mumificada. Seu corpo está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios.
3. Dona Leopoldina não teve o fêmur quebrado. Acreditava-se que ela teria caído - ou sido derrubada por Dom Pedro - de uma escada e sofrido uma grave fratura, que teria culminado em sua morte.
4. Dom Pedro I sofreu fraturas em quatro costelas. A causa seriam duas quedas de cavalo, em 1823 e 1829 - ele era um apaixonado por velocidade.
5. Dona Leopoldina foi enterrada com a mesma roupa com que foi coroada imperatriz do Brasil, em 1822. Como único ornamento, usava brincos de ouro com gemas que - presumia-se - eram pedras preciosas. Análise mostrou, no entanto, que são de resina - ou seja, eram bijuteria.
6. Dom Pedro I foi enterrado como Dom Pedro IV de Portugal, com roupas de general. Todas as insígnias encontradas com sua ossada são portuguesas, sem referências em suas vestes ao passado imperial brasileiro.
7. Quando morreu, aos 66 anos, Dona Amélia tinha escoliose severa - desvio na coluna que a fazia andar torta - e osteoporose.
8. Dom Pedro I não era tão alto como se supunha. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m - alto para um português da época, mas de mediano para baixo para um homem brasileiro atual.
9. Dom Pedro I foi enterrado com solo da região de Porto, em Portugal. Possivelmente, uma homenagem da cidade ao homem que liderou o "Cerco do Porto" (1832-1833), famoso episódio da guerra pelo trono português, entre liberais e absolutistas.
10. Dona Amélia foi enterrada totalmente de preto. Ela guardou luto por 42 anos, após a morte de Dom Pedro I.
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